Pinto da Costa: "Existiram incitamentos para que as pessoas viessem em grupo"

  1. Pinto da Costa lamenta os desacatos na Assembleia Geral do FC Porto.
  2. Houve incitamentos para que as pessoas se deslocassem em grupo e gravassem vídeos.
  3. O presidente dos dragões está a tomar providências para que não haja mais incidentes.
  4. Está a ser realizado um inquérito interno e o Ministério Público também está a investigar o caso.
  5. Pinto da Costa apenas conseguiu identificar uma pessoa envolvida nos incidentes.
  6. O dirigente considerou a noite da Assembleia Geral como uma das piores da história recente do FC Porto.

Em entrevista à SIC, Pinto da Costa expressou o seu descontentamento com o ocorrido na Assembleia Geral, afirmando: "Tenho a dizer o que todos sentem. Um momento muito desagradável ver sócios contra sócios. Naturalmente, tenho de lamentar tudo o que aconteceu. Estamos a tomar todas as providências para que não volte a acontecer.".

Questionado sobre os responsáveis pelos desacatos, o presidente dos dragões mencionou que "nas redes sociais, existiram incitamentos a que as pessoas viessem em grupo, estivessem nos cantos a gravar tudo. Não compreendi a intenção. O problema é que estava gente a mais.".

Pinto da Costa também referiu que o FC Porto está a realizar um inquérito interno e mencionou a investigação do Ministério Público. Sobre a identificação dos envolvidos nos incidentes, o presidente afirmou: "A única pessoa que consegui identificar foi o Henrique, que até é um amigo meu e foi falar. E não conhecia mais ninguém das pessoas envolvidas.".

Questionado se considerava que foi a pior noite da história recente do FC Porto, Pinto da Costa respondeu: "Foi uma noite má. Já vi muita coisa em Assembleias Gerais. Desgostou-me uma coisa. Nos clubes, nas nossas casas, partidos, empresas há problemas. Ver sócios contra sócios, uns que, num problema interno, o transmitem pelas televisões fazendo daquilo uma vitória. Os sócios do FC Porto perderam, devemos censurar e não torná-la pública. Não foi ninguém para o hospital e, se entrasse a polícia, era pior.".