Jakub Kiwior exprime a sua felicidade e regularidade no FC Porto, refletindo sobre a sua experiência após a transferência do Arsenal. Em uma conversa franca, Kiwior admitiu: “Em termos de Liga, pode parecer um passo atrás, mas em termos de clube, não foi. No FC Porto tenho o que me faltava em Londres, ou seja, jogar regularmente. Sinto-me muito bem aqui. Foram decisões acertadas. No caso do FC Porto, não havia muito para analisar, qualquer pessoa que se interesse por futebol sabe como este clube é grande.”

O defesa central polaco formou uma sólida parceria com o compatriota Jan Bednarek, que ele denomina de “muro polaco” na defesa do Dragão. Kiwior revelou que a comunicação entre eles é facilitada: “Durante os jogos, conversamos em polaco na maioria das vezes. Às vezes, basta um olhar ou uma palavra e já sabemos do que se trata. Mas quando há mais jogadores envolvidos, claro que passamos para o inglês.” Kiwior também mencionou o interesse de alguns colegas em aprender polaco, especialmente de Deniz Gul. “Alguns têm curiosidade em aprender polaco. O Deniz Gul, em particular, tem jeito para isso.”

Reflexões sobre a Transferência

A relação com Mikel Arteta antes da transferência também foi ponderada por Kiwior, que descreveu a sua última conversa: “A última conversa com o Arteta não foi difícil. Na altura, já sabíamos que eu iria para o FC Porto por empréstimo. O treinador salientou a importância do clube e desejou-me boa sorte. Mais difícil foi a conversa anterior, quando pedi para ser emprestado. Nunca fiz isso antes, mas senti que chegara o momento de falar com ele a sós. Ele compreendeu-me e apoiou-me.”

Preocupações com os Colegas

Kiwior também expressou preocupação com a lesão de Bednarek, que o deixará fora dos jogos da Polónia contra os Países Baixos e Malta na qualificação para o Mundial 2026. “Cheguei a dizer-lhe para não arriscar, mesmo antes de sabermos a gravidade da lesão.” O defesa mostrou-se solidário, destacando a importância de cuidar da saúde dos companheiros.

A Paixão pelo Hóquei

Além do futebol, Kiwior partilhou a sua paixão menos conhecida pelo hóquei, uma atividade que o acompanhou na infância. “O meu pai levava-me mais a jogos de hóquei do que de futebol. Gostava muito, mas nunca se falou em tornar-me jogador de hóquei. Desde pequeno que treinava futebol, e isso sempre esteve em primeiro lugar.” A sua história reflete uma ligação profunda ao desporto, mostrando que as raízes da sua carreira vão além do que se vê no campo.