A mais recente partida entre o FC Porto e o Benfica, que terminou empatada a zeros, gerou reações fervorosas, especialmente por parte de André Villas-Boas. O presidente do FC Porto fez questão de se pronunciar sobre a arbitragem do clássico, afirmando: ““Isto é premiar a mediocridade””
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Em particular, Villas-Boas criticou a decisão do árbitro em não assinalar uma grande penalidade a favor do Porto, quando se verificou um contacto entre António Silva e Deniz Gul. “O penálti é um lance que tem de ser ajuizado. Na minha opinião, o VAR falha em toda a linha porque tem de chamar o árbitro para analisar de novo o lance”, disse.
Críticas à Arbitragem
A frustração de Villas-Boas não se limitou apenas a essa jogada. O presidente do clube acrescentou que a ““agressão do Pavlidis é grave e o FC Porto irá proceder com uma queixa sobre essa agressão. É violenta e poderia ter criado muitos mais danos ao nosso atleta””
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Criticando ainda a escolha do VAR para o jogo, Villas-Boas reafirmou: ““Acho a nomeação muito ingénua. Um árbitro que tem 50 porcento de aproveitamento nos jogos da I Liga, principalmente nos do FC Porto, jamais pode ser premiado com um Clássico””
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Reflexão Sobre a Arbitragem em Portugal
Por fim, refletindo sobre a importância de decisões de qualidade em encontros de alto nível, Villas-Boas concluiu: ““Isso é premiar a mediocridade e não é isso que se pretende num jogo em que queremos ter os melhores intervenientes a decidir sobre os lances da partida””
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O empate mantém o FC Porto na liderança da classificação da I Liga, com uma vantagem significativa sobre o Benfica e o Sporting, mas a polémica em torno da arbitragem continua a deixar marcas nas reações pós-jogo. O clássico trouxe à tona uma conversa sobre a qualidade da arbitragem em Portugal e a necessidade de um sistema mais rigoroso no que diz respeito às suas nomeações.