André Villas-Boas, presidente do FC Porto, abordou a situação atual do plantel e as lesões que têm afetado a equipa.
“Temos um plantel equilibrado, mas que, infelizmente, tem vindo a sofrer algumas lesões, em particular a do Luuk de Jong e a do Nehuén Pérez. Não é impossível pensarmos no mercado de janeiro e reforçarmo-nos com um defesa central. Não tem de ser obrigatoriamente uma compra, mas potencialmente um empréstimo. O técnico irá decidir,” disse Villas-Boas, sublinhando a preocupação com a defesa após a grave lesão do jogador argentino, que pode não jogar mais esta temporada.
Situação Financeira do FC Porto
O presidente do clube aproveitou a ocasião para discutir as finanças e o futuro do FC Porto. Nas contas da SAD apresentadas, Villas-Boas destacou um lucro recorde de 39,2 milhões de euros.
“São resultados extraordinários. As vendas do mercado de janeiro são significativas. Há um incremento no valor do ativo do FC Porto, que detém agora na maioria 100 por cento dos passes, o que não acontecia no passado,” afirmou, revelando ainda a importância de serem criteriosos no gerenciamento do plantel.
Sustentabilidade e Ambições
O foco na sustentabilidade do clube foi outra questão relevante. “Chegar ao título e garantir receitas da Liga dos Campeões fazem uma grande diferença. Para se tornar sustentável, o FC Porto terá de continuar a gerir o mercado de transferências com pinças. Atingir valores recorde como os que atingimos será difícil, mas a verdade é que o valor do ativo continua a subir e o FC Porto tem agora jogadores de qualidade, que podem ser assediados de clubes de ligas mais importantes,” concluiu Villas-Boas, reforçando a ambição de manter o patamar elevado da equipa.
Crescimento do Associativismo
Outro ponto importante abordado foi o crescimento do associativismo no clube. “Há cada vez mais portistas apaixonados pelo seu clube,” disse Villas-Boas ao destacar o aumento significativo no número de sócios. O FC Porto esgotou a venda de lugares anuais no Estádio do Dragão, alcançando pela primeira vez a marca de 31 665 vendidos.
Este crescimento traduz-se em receitas substanciais, subindo para 7,6 milhões de euros na corrente época, um aumento de 41 por cento comparativamente ao exercício anterior. “Há que agradecer aos sócios pelo respeito que têm tido para com esta administração e com o clube. Pelo crescimento do associativismo, que é orgânico, já que acontece antes de lançarmos qualquer campanha de angariação. Há cada vez mais portistas apaixonados pelo seu clube. Cada vez mais se inscrevem como sócios, compram mais lugares anuais e cada vez vão mais aos jogos,” declarou Villas-Boas, evidenciando o forte vínculo entre os adeptos e a instituição.