O FC Porto alcançou a sua sétima vitória consecutiva na I Liga portuguesa ao golear o Arouca por 4-0, mantendo-se como líder isolado com 21 pontos. O encontro ficou marcado pela expulsão de Martim Fernandes logo no início da segunda parte, um momento que poderia ter sido decisivo, mas que a equipa portista soube ultrapassar com determinação e qualidade.
Apesar da adversidade, os portistas mostraram uma resposta sólida e dominante, reforçando a sua posição no topo da tabela e demonstrando um espírito coletivo que entusiasma adeptos e equipa técnica. O Arouca, por seu lado, apesar da derrota pesada, mostrou resistência na primeira parte e lamentou o impacto da expulsão no resultado final.
O treinador do FC Porto enaltece a resposta da equipa
Francesco Farioli, treinador do FC Porto, destacou a resposta da equipa perante a expulsão: “Prefiro jogar contra 11, mas a reação foi fantástica. O espírito e a união foram inacreditáveis. A equipa merece celebrar, mas, assim que chegarmos ao Dragão, esta vitória fica para trás e começamos a preparar o jogo com o Estrela Vermelha. Queremos repetir este espírito.”
Farioli também comentou sobre a expulsão e o estado do avançado Samu: “Martim Fernandes? Acontece, teve azar. Cometeu um erro e pediu desculpa. Tentou jogar a bola, é uma situação que pode acontecer.” e acrescentou, “Samu? Uma pequena inflamação no joelho direito, mas esteve muito bem. Vai certamente estar disponível, sem preocupações.”
Reacção do treinador do Arouca
Vasco Seabra, treinador do Arouca, reconheceu o mérito do FC Porto na vitória, mas lamentou o impacto da expulsão: “É lógico que é uma vitória inequívoca do FC Porto, mas sinto que foi um lance individual que acabou por dar o 1-0 e desbloquear. Senti sempre o FC Porto com muitos problemas na primeira parte para desmontar-nos. A equipa esteve sempre muito estável.”
Sobre a expulsão, acrescentou que teve impacto significativo: “Na segunda parte voltamos a entrar muito bem no jogo e contrariamente aquilo que era expectável, a expulsão fez-nos mal. No momento em que era mais importante conseguirmos ter a bola, o FC Porto acaba por fazer um golo de seguida e acabamos por deixar o resultado ir para número que me parecem exagerados. Defrontámos a melhor equipa do campeonato atualmente.”
Comentários do capitão do Arouca
Tiago Esgaio, capitão do Arouca, reflectiu sobre a influência da expulsão: “Penso que na primeira parte tiveram uma oportunidade de perigo e fizeram o golo. O meu jogador escorregou, acontece. Na segunda parte, arriscámos mais com a expulsão, ficámos mais expostos e eles aproveitaram. O FC Porto é uma grande equipa, está numa grande fase e temos de olhar mais para nós.”
Continuou, “Estudámos o FC Porto como fazemos com as outras equipas. Tentámos aproveitar as fragilidades, mas eles defenderam e controlaram bem. Não aproveitamos. Fizemos uma grande primeira parte e controlámos o jogo, apesar de estarmos a perder por 1-0. Ficámos com um a mais e mais expostos. Sofremos logo a seguir e não pode acontecer.”
A visão do médio Victor Froholdt
Victor Froholdt destacou o desempenho colectivo e o apoio dos adeptos: “Em primeiro lugar, devo agradecer aos adeptos, parece que jogámos em casa, com adeptos em todo o estádio. Controlámos o jogo e, mesmo com menos um, marcámos mais três golos. O mais importante é o sucesso colectivo, não vamos parar. Queremos continuar.”
Francisco Moura elogia a dinâmica da equipa
Francisco Moura, autor do terceiro golo, analisou a boa dinâmica da equipa: “Entrámos bem, pressionantes, logo com um golo. Mesmo depois da expulsão, a equipa manteve-se bem. Estamos felizes e apontamos ao jogo de quinta-feira [na Liga Europa]. O grupo está muito bem e unido, queremos sempre mais.”
Referiu ainda, “Infelizmente há anos como o último, agora temos a oportunidade de mostrar o nosso trabalho. Quero agradecer aos adeptos, jogámos em casa. Somos já 12 jogadores a marcar nesta época, estamos solidários e conectados.”
Conclusão sobre o jogo
Este conjunto de reações evidencia o domínio pleno do FC Porto durante o encontro, assim como a resiliência da equipa, que, mesmo reduzida a 10 jogadores, não permitiu que a expulsão afectasse negativamente o seu desempenho.
Por outro lado, reflecte a desilusão do Arouca, que, apesar de uma primeira parte estável, sucumbiu perante a superioridade dos dragões, agravada pela expulsão do seu jogador-chave, que determinou o desfecho do jogo. O FC Porto mantém-se assim como uma força dominante no campeonato, preparado para os próximos desafios com confiança e ambição.