Após a derrota do FC Porto B contra o Farense, o treinador João Brandão partilhou as suas reflexões sobre o desempenho da equipa. Ele destacou que ““O jogo fica muito marcado pela forma como o Farense conseguiu sair na frente. A infelicidade que tivemos nos dois autogolos não foi a forma como pretendíamos entrar no jogo. Sentimos muito o impacto desses golos.””
Esta reflexão demonstra como a equipa tem lidado com os obstáculos que encontrou nas primeiras jornadas da II Liga.
Brandão continuou a análise afirmando que ““Por volta dos 35 minutos, a equipa começou a reagir, a saltar para a pressão, a acreditar, a fazer movimentos de profundidade, a olhar para a frente, a arriscar o passe em progressão.””
Esta mudança de atitude e estratégia sugere que, apesar das dificuldades iniciais, a equipa está a tentar encontrar a melhor forma de competir e recuperar.
Análise do Desempenho da Equipa
Na segunda parte, Brandão elogiou a resposta da equipa: ““Na segunda parte, entrámos muito fortes e pressionantes, com boas combinações para reentrarmos no jogo com um golo que não aconteceu.””
Este sinal de força e determinação é crucial para a moral da equipa, mesmo diante de uma derrota.
Contudo, o treinador reconheceu as limitações que a equipa enfrenta: ““Na parte final, já com algumas condicionantes a nível físico de muitos jogadores, alguns a jogar fora de posição pelas limitações que temos, acabou por ser um jogo ingrato pela forma como ficou condicionado desde o início.””
Essa honestidade sobre as dificuldades enfrentadas pelos jogadores indica um desejo de melhorar e encontrar soluções no futuro.
Competitividade na II Liga
Brandão também abordou a competitividade da liga, que se revelou desafiadora nestes primeiros jogos: ““A II Liga é extremamente competitiva, todas as equipas podem ganhar a todas, e este início de campeonato está a ser duro porque estamos a enfrentar todos os candidatos à subida.””
Essa observação ressalta a dificuldade que o FC Porto B está a ter não apenas com a sua própria forma, mas também com a qualidade dos adversários.
Por fim, Brandão deixou uma mensagem de esperança e determinação: ““Temos de olhar para nós, fazer o nosso trabalho, encontrar soluções e tentar recuperar os jogadores que estão de fora para a equipa ficar mais forte, preparada e com mais soluções. Hoje, no ataque, foram visíveis as nossas limitações.””
Este apelo à união e ao foco no trabalho diário reflete uma mentalidade resiliente que poderá ser crucial nas próximas jornadas.