Ministério Público pede penas severas em caso de intimidação no FC Porto

  1. Fernando e Sandra Madureira
  2. Penas superiores a cinco anos
  3. Julgamento começou a 17 de março
  4. 12 arguidos em processo penal

O Ministério Público (MP) lançou luz sobre o caso que tem gerado indignação no mundo do futebol, ao pedir penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para Fernando e Sandra Madureira, bem como outros arguidos, durante a Operação Pretoriano. A procuradora Susana Catarino salientou um interesse desmedido por parte de Fernando Madureira na aprovação dos novos estatutos do FC Porto, apontando que ““Queriam garantir que continuavam a ter financiamento direto””.

O clima de intimidação que permeou a Assembleia Geral do clube em questão é um dos focos da acusação. Segundo Catarino, houve uma ação concertada com a Mesa da Assembleia e a empresa de segurança privada que, segundo o MP, ““terá permanecido conivente com os desacatos””. Esta colaboração é crucial para entender como se desenvolveu a situação conturbada na AG de novembro de 2023.

Coragem e Testemunhos

A procuradora também valorizou a coragem das testemunhas que, desafiando os arguidos, corroboraram o que foi captado pelas câmaras de videovigilância. Este elemento foi decisivo para a fundamentação da acusação. Durante as alegações finais, mensagens de grupos de WhatsApp da claque foram apresentadas, revelando incentivos à entrada de não-sócios e à intimidação de apoiantes da candidatura de André Villas-Boas.

Catarino não hesitou em afirmar: ““É altura de fazer justiça perante os que nem os olhos podiam levantar, os que foram parar ao hospital, os que ainda hoje vivem com medo””. Este apelo à justiça é um reflexo do desejo da sociedade e dos adeptos de que comportamentos violentos não sejam normalizados no desporto. A advogada do FC Porto apoiou a acusação e afirmou: ““Se a acusação pecou, foi por defeito. Havia um plano traçado””.

Série de Crimes e Segurança no Julgamento

A sessão estava marcada por um forte dispositivo de segurança, tendo o julgamento começado a 17 de março, e envolve 12 arguidos que respondem a um total de 31 crimes, incluindo coação, ameaça agravada e ofensas à integridade física. Este contexto revela a seriedade das alegações e a necessidade de uma resposta judicial firme.

Fernando Madureira, o único arguido em prisão preventiva, simboliza a gravidade da situação, que ainda se desenrola perante os olhos da opinião pública. O desenrolar deste caso pode estabelecer precedentes sobre como a justiça lida com comportamentos violentos no desporto em Portugal.

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