Após o emocionante empate a quatro bolas com o Al Ahly, o clima de incerteza paira sobre o FC Porto. Martín Anselmi, treinador da equipa, abordou brevemente a situação após o jogo, destacando a luta da sua equipa: ““Tomates não faltaram. A equipa lutou até ao fim, foi competitiva e procurou sempre a vitória, mas acabou por não ser o resultado esperado.”” Anselmi reconheceu que a temporada não tem correspondido às aspirações do FC Porto, afirmando que ““não é o momento para falar disso.”” O treinador parece consciente da pressão que se acumula, especialmente com a aproximação do mercado de transferências, enfatizando a necessidade de construir um bom plantel e avaliar onde a equipa errou.

Stephen Eustáquio, meio-campista do FC Porto, também se manifestou sobre os três jogos do torneio, dizendo: ““Não fomos FC Porto estes três jogos. Uma equipa que se coloca a vencer e depois sofre a reviravolta do Inter Miami. Isso não pode acontecer.”” O jogador sente que a equipa falhou em momentos cruciais, afirmando que ““marcámos e sofremos logo a seguir.”” Este tipo de situações, para Eustáquio, não são aceitáveis em competições de alto nível como o Mundial de Clubes.

Reflexões de Iván Marcano

O defesa Iván Marcano, que envergou a braçadeira de capitão na ausência de Diogo Costa, também comentou sobre a campanha da equipa até agora: ““Durante a temporada não conseguimos atingir os objetivos mínimos e este jogo foi reflexo disso.”” Para Marcano, a necessidade de vencer por uma margem significativa levou a equipa a arriscar, admitindo que o Al Ahly ““é muito bom nas transições”” e conseguiu capitalizar essas oportunidades várias vezes.

“Calor? Sim, estávamos muito cansados, mas não serve de desculpa,”

dizia ele, reconhecendo a realidade do esforço da equipa. A sinceridade de Marcano reflete a frustração que permeia o balneário do FC Porto após o desempenho recente.

Questionamentos sobre o treinador

A continuidade de Martín Anselmi à frente do FC Porto foi questionada. José Fernando Rio, ex-candidato à presidência do clube, avaliou a situação do treinador, afirmando que ““a equipa não melhorou com o Martín Anselmi. A ideia de jogo não se percebe ou não foi implementada.”” Segundo ele, a falta de intensidade e organização na equipa levanta dúvidas sobre a capacidade de Anselmi para fazer a equipa reagir.

Rio lamenta que ““estes seis meses de Martín Anselmi, assim como os seis meses de Vítor Bruno, sejam para deitar ao lixo.”” As palavras de Rio ecoam entre os adeptos, que anseiam por uma reviravolta na sorte da equipa.

Um futuro incerto

A eliminação do FC Porto do Mundial de Clubes levanta questões sobre o futuro da equipa e de seu comando. Com a opinião pública e antigos dirigentes a questionarem a eficácia do atual treinador, a pressão por resultados se intensifica. É um momento crítico não apenas para Anselmi e os jogadores, mas para toda a estrutura do clube, que enfrenta desafios significativos na atual temporada e para as vindouras.

O futuro do FC Porto poderá depender das decisões que serão tomadas nas próximas semanas, e todos os olhos estarão voltados para a resposta da equipa e do seu treinador após estas críticas. A necessidade de uma reviravolta é premente, e os adeptos esperam ver um FC Porto renovado em breve.