Cláudio Ramos, guarda-redes da equipa, partilhou a sua mentalidade sobre a posição que ocupa, afirmando: “O guarda-redes é uma posição muito específica. Quem é guarda-redes sabe que tem que estar preparado para isso, para jogar, porque só joga um. E tem que trabalhar muito, porque quando as oportunidades surgem, temos de estar preparados.” Esta declaração forte segue-se à sua destacada atuação na estreia do Mundial de Clubes contra o Palmeiras, onde garantiu a vitória da sua equipa, mantendo as redes invioladas.
Após a sua exibição, Ramos comentou as dificuldades em relaxar após um jogo tão intenso: “Já é difícil dormir após um jogo, mas um jogo como no Mundial de Clubes, depois de uma exibição da que fiz, não foi fácil... Mas por emoções boas e quando é assim fica mais fácil.” Este sentimento é comum entre os atletas que se destacam em grandes competições, e Ramos, sem dúvida, está entre eles.
Preparação e Profissionalismo
O guarda-redes também detalhou a sua preparação diária, explicando: “No meu caso, aquilo que eu faço é preparar-me e treinar como se se jogasse, como se eu fosse o número um. Porque para mim eu sou o número um, então tenho que treinar para isso. E sempre treino o meu máximo, sou profissional.” Este tipo de mentalidade é crucial para um jogador que, mesmo tendo um titular consolidado, deve manter-se ativo e preparado para qualquer eventualidade.
A relação de trabalho entre Cláudio e Diogo Costa, o guarda-redes titular do FC Porto, também merece destaque. Ramos afirmou: “Nós falamos muito, analisamos os jogos... Este por acaso ainda não falamos muito, que o Diogo anda mais ocupado em tratamentos e isso, mas durante a época nós falamos muito dos jogos, como é que ele esteve, como é que não esteve, como é que eu estive quando jogo, porque é que fizeste isso aqui, se tens feito aquilo ali...” Esta dinâmica de troca de ideias e experiências parece ser uma parte essencial do seu crescimento profissional.
Camaradagem no Balneário
Após a partida contra o Palmeiras, Ramos partilhou a mensagem de apoio recebida do seu colega Diogo Costa: “O Diogo chegou ao fim do jogo e deu-me um grande abraço e os parabéns pela exibição que fiz e senti genuinamente que ele estava muito feliz por mim.” Este vínculo entre os guarda-redes reflete uma camaradagem e respeito mútuo, mesmo em competições acirradas como o Mundial de Clubes.
Este espírito de equipa é fundamental e ajuda a criar um ambiente positivo no balneário. A relação entre ambos os guarda-redes demonstra que, apesar da concorrência, o apoio entre colegas é uma prioridade, algo que contribui para a motivação individual e coletiva.
Importância do Trabalho em Equipa
Finalmente, Cláudio analisou o valor do prémio de melhor jogador, dizendo: “Possivelmente sim. Valia, mas para mim era mais importante termos conseguido a vitória do que o prémio de MVP.” Esta declaração evidencia que, para Ramos, o trabalho em equipa e as conquistas coletivas superam qualquer reconhecimento individual.
Em suma, Cláudio Ramos demonstrou estar determinado a continuar a sua preparação e a dar o seu máximo sempre que tiver a oportunidade de representar o clube, reafirmando constantemente que, em sua visão, “para mim eu sou o número um.”