Villas-Boas fala sobre treinadores provocadores e jovens talentos no FC Porto

  1. André Villas-Boas no podcast Men in Blazers
  2. Novo treinador Martín Anselmi
  3. Rodrigo Mora, jovem talento de 18 anos
  4. FC Porto busca retorno aos títulos

André Villas-Boas, presidente do FC Porto, partilhou a sua perspectiva sobre a relevância de treinadores provocadores e o desenvolvimento de jovens talentos no clube, durante uma recente participação no podcast Men in Blazers, enquanto a equipa se preparava para o Mundial de Clubes nos Estados Unidos.

Treinadores Provocadores

Em relação ao novo treinador Martín Anselmi, Villas-Boas enfatizou: “Bem, provocadores são os treinadores que lançam ideias diferentes no jogo. Sabe, o jogo passou, por exemplo, da marcação homem a homem nos anos setenta, oitenta e noventa, e depois, gradualmente, com Arrigo Sacchi, mudou para a marcação zonal através do método Bielsa e do método De Zerbi, de certa forma, voltando novamente à marcação homem a homem. Isto significa que, para jogar a esse nível, é preciso ser muito intenso fisicamente, porque é preciso perseguir pessoas durante x metros e x tempo. Portanto, há pessoas que pensam no jogo e querem introduzir novas ideias no jogo. Temos esse tipo de treinador neste momento no FC Porto, com Anselmi. Ele é esse tipo de treinador, um treinador provocador, que pensa no jogo, pensa em soluções diferentes para o jogo.”

Desenvolvimento de Jovens Talentos

O presidente do FC Porto destacou ainda as capacidades de Anselmi no desenvolvimento de jovens jogadores, referindo Rodrigo Mora como um exemplo notável: “Temos agora, como poderão ver amanhã [hoje], Rodrigo Mora, que acaba de fazer 18 anos. É um futebolista genial, mais um jogador em ascensão, mais uma estrela em ascensão. E sim, nós adoramos o jogo. E penso que isso alimenta ainda mais o talento neste momento. Tecnicamente dotado”.

Ele sublinhou que é comum em Portugal ver jovens a ter oportunidades: “É normal em Portugal vermos jogadores de 16 anos em campo. Não temos medo de arriscar. Os nossos jovens sonham jogar na equipa principal do FC Porto porque sabem que é concretizável. É algo que também acontece no Sporting e Benfica”.

Responsabilidade do Clube

Este compromisso com o desenvolvimento de talentos é uma visão fundamentada por Villas-Boas, que reconhece a responsabilidade do clube em criar um ambiente favorável para que os treinadores possam trabalhar: “É difícil, porque tens disciplinas que se cruzam e é responsabilidade do clube dar isso ao treinador. É isso que diferencia o FC Porto, também o tive como treinador no FC Porto, que foi focar-me apenas no meu método e o clube tomou conta do resto. Isto foi algo que o FC Porto foi perdendo com o tempo e que estamos a restabelecer”.

Graças ao esforço em reestruturar o clube após um período complicado, Villas-Boas revelou que os adeptos anseiam por um retorno aos títulos: “tivemos uma altura difícil em termos financeiros, tivemos de reestruturar o clube porque estávamos numa situação sensível, à beira da falência, e resolvemos vendendo jogadores em 12 meses. Na realidade agora estamos numa posição para investir e dar ferramentas a Anselmi para ter sucesso, os adeptos querem o título de campeão nacional de volta”.

A Essência do Futebol Português

O presidente do clube concluiu salientando que o talento e a paixão pelo jogo estão profundamente enraizados na cultura do futebol português: “A essência do futebol português e dos jogadores portugueses é, provavelmente, a de serem jogadores excepcionais tecnicamente, muito, muito criativos com a bola e a nossa ligação ao jogo é inigualável”.

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