Alexandre Pinto da Costa, filho do lendário presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, emocionou-se ao falar sobre a herança do seu pai, considerando-o “o maior dirigente da história do futebol mundial”.

Numa declaração inflamada, o empresário não hesitou em defender a obra do seu progenitor, enaltecendo os feitos singulares que este alcançou à frente do clube portista. “Para além de ter elevado o nome do nosso clube, o FC Porto, a níveis planetários, conseguiu feitos que eram inimagináveis. A sua dimensão foi tão grande que, mesmo após a sua partida, ainda há quem, de uma forma deselegante, o tente ofender e denegrir a sua obra. Prometi ao meu pai honrar a sua obra e o seu nome”, afirmou.

Comparação com outros dirigentes

Numa alusão direta ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, Alexandre Pinto da Costa afirmou: “Apenas posso dizer que, até para se ganhar, é preciso ter categoria. Se alguém ganhou um bicampeonato, como foi o caso do dirigente a quem me estou a referir, a quem dou os parabéns, relembro: esse feito, que ele acha de grandioso, Pinto da Costa atingiu cinco vezes. Além disso, conquistou tricampeonatos, tetracampeonatos e um pentacampeonato, um feito que nenhum presidente no futebol português atingiu.”

As conquistas europeias

O filho de Jorge Nuno Pinto da Costa não se ficou por aqui, exaltando ainda os títulos europeus conquistados pelo pai, que “venceu mais do que uma vez a Liga dos Campeões, a Taça Intercontinental, a Liga Europa e vários troféus nas modalidades”.

“Que o presidente Pinto da Costa seja lembrado pelo feito das nossas conquistas e que tenham respeito pelo maior dirigente do futebol mundial. Errou? Sim, errou, mas a obra que ele fez foi um milhão de vezes superior aos erros que cometeu”, rematou.

Esclarecimento sobre declarações anteriores

Além disso, Alexandre Pinto da Costa fez uma correção a uma declaração anterior, em que tinha afirmado que o seu pai estava mal acompanhado nos últimos anos. “Gostaria de fazer uma correção, pois falhei nessas declarações. O tempo vai-nos dando mais informações. Há algumas semanas disse que ele estava mal acompanhado, mas agora corrijo: estava pessimamente acompanhado. Volto a pedir que não destaquem a minha afirmação fora do contexto. Com uma doença que ele tinha, cometeria os mesmos erros, no final, que ele cometeu. Peço que nos concentremos na sua obra brilhante, nas suas características únicas, na sua memória sem fim, no seu humor característico e na sua aptidão para a dirigência. Vamos sabendo, cada vez mais, que, debilitado, tinha péssima gente ao lado dele que se aproveitou das duas debilidades. Foi um verdadeiro dragão pela forma heroica em que lutou pela vida durante anos. Lutou de forma heroica, é o maior dirigente de sempre.”