Intimidações e Clima Hostil na AG do FC Porto

  1. Vítor Catão fez ameaças
  2. AG do FC Porto em novembro de 2023
  3. Família agredida no Dragão Arena
  4. Operação Pretoriano envolve 31 crimes

Durante a 11.ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano, surgiram preocupações sobre os eventos na Assembleia Geral (AG) do FC Porto, efetuada em novembro de 2023. Um operador de câmara da CMTV relatou, sob juramento, as ameaças que recebeu do arguido Vítor Catão. O repórter afirmou: “Saí do carro, quando ouvi Vítor Catão a dirigir-se aos berros, a dizer para nós sairmos dali, que não estaríamos lá a fazer nada. Havia dois elementos dos Super Dragões atrás dele, a tentar acalmá-lo.” Essas intimidações levaram a equipa da CMTV a abandonar a cobertura do evento, um indicativo da tensão e do clima hostil que se viveu na ocasião.

As acusações de intimidação não se limitaram a este único incidente. Um dos sócios do FC Porto testemunhou que presenciou um clima de medo dentro do pavilhão Dragão Arena, relatando que “uma família foi fisicamente agredida”. Este testemunho eleva ainda mais as preocupações sobre a segurança dos presentes, enfatizando a atmosfera ameaçadora que envolveu o evento.

Falhas na Segurança

Dois vigilantes de segurança que prestaram serviços à AG confessaram que houve falhas significativas no controle da situação. “Éramos poucos, apenas uns 10, e perdemos o controlo”, admitiu um dos vigilantes que depôs no tribunal. O processo de credenciação foi descrito como desfavorável, resultando no roubo de pulseiras de entrada. Este detalhe levanta questões sobre a segurança geral do evento e a gestão das credenciais, pondo em causa a eficácia das medidas de segurança implementadas.

Adicionalmente, o Ministério Público (MP) pediu a junção dos autos da Operação Pretoriano com as condenações anteriores de Fernando Madureira e Hugo Carneiro, vincando um padrão de comportamento destes em circunstâncias ligadas a eventos desportivos. A solicitação de certidões correspondentes a queixas e outros processos indica um escrutínio minucioso sobre a conduta dos envolvidos e a manipulação potencial de eventos desta natureza.

Pedir Desculpas e Conflitos

As tensões culminaram quando Catão, ao ser confrontado sobre as suas ações, pediu desculpas ao repórter da CMTV, reconhecendo a gravidade dos seus atos. No entanto, esse pedido de desculpas não foi suficiente para mitigar as preocupações, evidenciando a profundidade das intimidações que jornalistas e sócios enfrentaram durante a AG.

A situação é ainda mais complexa com a presença de elementos conhecidos, como Fernando Madureira, que continua em prisão preventiva, enquanto a Operação Pretoriano dá seguimento a um processo envolvendo 31 crimes, incluindo coação e ameaças. O clima de intimidação que permeou a AG do FC Porto levanta questões urgentes sobre a liberdade de imprensa e a segurança dos adeptos em eventos desportivos.

Conclusão: A Necessidade de Revisão

O episódio deixa claro que a situação no clube precisa de uma revisão séria. As intimidações e o clima hostil não apenas comprometem a segurança dos sócios e jornalistas, mas também põem em causa a integridade do próprio FC Porto enquanto instituição. É fundamental que as autoridades e o clube adotem medidas rigorosas para garantir a segurança de todos os presentes em eventos futuros.

Assim, a necessidade de um ambiente seguro e respeitador nos eventos desportivos torna-se mais premente do que nunca, para que episódios semelhantes não voltem a ocorrer e a liberdade de expressão e a segurança de todos sejam asseguradas.

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