Em declarações ao tribunal, no âmbito do julgamento da Operação Pretoriano, Diogo Madureira, antigo líder da claque Super Dragões, revelou: “Eu mobilizei os Super Dragões e pessoas conhecidas para irem à AG [de novembro de 2023] para apoiarem Pinto da Costa. Saiu de mim”
.
No entanto, Madureira garantiu que “nunca viu qualquer das agressões”
e que agiu apenas para apagar fogos
durante os acontecimentos. O antigo líder da claque considerou “completamente falso que tenha insultado adeptos afetos ao então putativo candidato André Villas-Boas, bem como estado envolvido na organização da reunião magna, a sua segurança, admissão e credenciação”
.
Madureira atribuiu os desacatos e problemas subsequentes a uma campanha
orquestrada pelo movimento associado ao atual presidente do FC Porto. Nas suas palavras, “Foram atos isolados que nada tiveram a ver com os Super Dragões. Foi tudo criado por uma máquina de campanha [de Villas-Boas] para ganhar as eleições”
.
O antigo líder dos Super Dragões lamentou ainda ter-se sentido “extremamente nervoso e desagradado”
por ver “sócios do FC Porto uns contra os outros”
. “Dizia-lhes: 'é isto que querem para presidente? [André Villas-Boas] veio aqui, deu uma entrevista, foi para casa e nós aqui ao barulho”
, contou.