Poucos dias após o falecimento de Pinto da Costa, a 15 de fevereiro, a sua viúva Cláudia Campo formalizou a sua constituição como assistente no processo por difamação que o ex-presidente do FC Porto havia movido contra Frederico Varandas, presidente do Sporting.
O julgamento teve início a 11 de fevereiro, com Varandas acusado de ofender a honra de Pinto da Costa, ao ter-se referido a ele, em 2020, como «bandido». Durante a primeira sessão, o líder leonino optou por ficar calado, declarando apenas que «respeita o trabalho da Justiça, mas não tem nada a dizer».
Apesar da morte do antigo presidente do FC Porto, Cláudia Campo decidiu dar continuidade à acusação, uma vez que a lei lhe permite, como herdeira, assumir este papel e manter a denúncia de um crime de natureza particular.
Desta forma, a segunda sessão do julgamento, inicialmente agendada para esta quinta-feira, 23 de fevereiro, mantém-se. A argumentação de Varandas, de que as declarações em causa haviam sido proferidas em Lisboa e, portanto, o julgamento deveria decorrer na capital, foi já recusada.
O processo remonta a 2020, quando Varandas afirmou sobre Pinto da Costa: «Pode ter um grande sentido de humor, ser culturalmente acima da média, ter um currículo cheio de vitórias, mas um bandido será sempre um bandido. No final será recordado como um bandido». Esta declaração motivou a queixa do então líder portista.