Pedro Proença, de 54 anos, foi eleito o novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com 62 votos entre os 84 delegados participantes nas eleições. A cerimónia de posse acontecerá a partir das 11h30 na FPF Arena Portugal, na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Proença estava a cumprir o terceiro e último mandato como presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), cargo que ocupava desde 2015. Agora, assumirá a liderança máxima do futebol português na sucessão de Fernando Gomes, que finaliza o seu terceiro e último mandato permitido por lei.
Nova direção da FPF
Acompanhando Proença na nova direção da FPF estarão José Fontelas Gomes, chefe do Conselho de Arbitragem nos últimos dois mandatos de Fernando Gomes, e os ex-futebolistas Toni, Domingos Paciência e Daniel Carriço, além de Sofia Teles e Pedro Xavier, das associações de Porto e Beja, Júlio Vieira, ex-líder da associação de Leiria e integrante da equipa de Gomes, e Sandra Costa Parente, à frente da empresa Liga Centralização.
"A diretora-executiva coordenadora Helena Pires foi designada como presidente interina da FPF até ao sufrágio do organismo regulador do futebol profissional, em 11 de abril, quando então passará a exercer funções como secretária-geral federativa", refere o comunicado.
Mudança de liderança no futebol português
O antigo secretário de Estado social-democrata Luís Campos Ferreira vai liderar a Mesa da Assembleia Geral (MAG), que conta ainda com o socialista João Paulo Rebelo, ex-governante responsável pela pasta do Desporto, nas funções de secretário.
Luciano Gonçalves, que encabeçava a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), assumirá o Conselho de Arbitragem, enquanto Ana Raquel Sismeiro vai presidir ao Conselho Fiscal (CF). Sandra Oliveira e Silva, líder da Comissão de Instrutores da LPFP, ficará à frente do Conselho de Disciplina (CD), e Luís Verde de Sousa comandará o Conselho de Justiça.
O economista Fernando Gomes, que estava no cargo desde 2011, finaliza agora o seu terceiro e último mandato permitido por lei, numa altura em que é candidato à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), tendo pela frente os ex-secretários de Estado do Desporto Laurentino Dias e Alexandre Mestre.
