A comunidade luso-venezuelana reuniu-se para prestar uma sentida homenagem a Jorge Nuno Pinto da Costa, o histórico presidente do FC Porto que faleceu em fevereiro deste ano aos 87 anos. Durante uma missa realizada em Caracas, os antigos e atuais dirigentes da filial 43 do clube portista na Venezuela recordaram a importância de Pinto da Costa e a sua ligação à comunidade portuguesa no país sul-americano.
O ex-presidente da filial 43, Alvarinho Sílvio Moreira, destacou que «Pinto da Costa sempre foi foco de união» e que «hoje, todos nós somos a melhor prova disso». Moreira relembrou que conheceu pessoalmente Pinto da Costa em 1998 e que, desde então, o visitava sempre que ia a Portugal.
Pinto da Costa e a ligação com a Venezuela
O dirigente venezuelano revelou também que convidou Pinto da Costa a visitar o país, o que aconteceu em julho de 2013, quando o FC Porto disputou um torneio na Venezuela. Essa visita serviu de pretexto para «juntar benfiquistas, sportinguistas, simpatizantes de todos os clubes» numa grande festa no Centro Português de Caracas, algo que Pinto da Costa «recordou toda a vida», segundo Moreira.
O atual presidente da Filial 43 do Porto na Venezuela, Manuel Oliveira, também lamentou a morte de Pinto da Costa, afirmando que «todos os portistas, começando por mim, ficaram muito tristes» e que «a era Pinto da Costa» durou 42 anos, durante os quais o dirigente «sabia contratar tanto a jogadores como equipas técnicas e sabia quando vender».
Elogios aos feitos de Pinto da Costa
Durante o seu discurso, Alvarinho Sílvio Moreira elogiou os feitos de Pinto da Costa no desporto português, não apenas para o FC Porto, mas também para o futebol nacional e para Portugal. O dirigente venezuelano descreveu Pinto da Costa como «um homem bom, um portuense à imagem da invicta cidade, um nortenho com o espírito irreverente e aventureiro» que «levou, no mundo, Portugal ao infinito, o seu azul e branco, o seu limite» e que «acreditou nos seus sonhos e levou-nos a sonhar com ele e juntos concretizamos sonhos que pareciam impossíveis».