Dragões lutaram até ao fim, mas não conseguiram evitar a eliminação
O FC Porto chegava a Roma com tudo em jogo, precisando de vencer para se manter na Liga Europa. O técnico Martín Anselmi apostou em Pepê e Fábio Vieira no meio-campo, em detrimento de Rodrigo Mora e Gonçalo Borges. Do lado da Roma, Ranieri fez três alterações em relação ao jogo no Dragão, com as entradas de Shomurodov, El Shaarawy e Manu Koné.
O ambiente no Estádio Olímpico era elétrico, com cerca de 500 adeptos portistas a enfrentarem os mais de 60 mil torcedores romanos. Em campo, o FC Porto tentou manter o seu estilo de jogo, construindo a partir de trás, mas teve dificuldades em lidar com a pressão alta da Roma, obrigando-se a lançar bolas longas para o solitário Samu.
Samu inaugurou o marcador, mas Dybala e Pisilli deram a volta ao resultado
Apesar das dificuldades, foi o FC Porto a inaugurar o marcador aos 27 minutos, num golo de bicicleta de Samu, após um erro grave do guarda-redes Svilar. Este golo fez com que o Estádio Olímpico baixasse o volume, dando voz aos adeptos portistas. No entanto, a alegria durou pouco, pois Paulo Dybala, em apenas cinco minutos, virou o resultado a favor da Roma.
A expulsão de Eustáquio aos 51 minutos complicou ainda mais a tarefa do FC Porto, que viu a Roma subir as linhas e tentar fechar a eliminatória. Anselmi tentou reequilibrar a equipa, mas o jogo fugiu do controlo dos dragões. Já em cima do final, o jovem Niccolò Pisilli marcou o terceiro golo da Roma, sentenciando a eliminação do FC Porto.