Em comunicado enviado ao Jornal de Notícias, a família de Jorge Nuno Pinto da Costa, que faleceu no passado sábado aos 87 anos, informou que não irá participar em iniciativas que envolvam as pessoas mencionadas e excluídas pelo antigo presidente do FC Porto das suas cerimónias fúnebres.
A família esclareceu que esta opção "não representa qualquer hostilidade em relação ao FC Porto", relembrando que o clube "foi amado profundamente" por Pinto da Costa "desde a infância até ao último dia" e que ele o serviu durante mais de 60 anos.
No comunicado, assinado pela esposa e pelos dois filhos, a família agradece "do fundo do coração a todas as homenagens feitas" pelos adeptos do FC Porto, afirmando que "nunca vão esquecer o apoio desinteressado e amigo de tantos" que "genuinamente gostavam e respeitavam Jorge Nuno Pinto da Costa", descrito como "um gigante que nunca se sentiu um gigante".
A família sublinha que "a dor é proporcional ao amor e orgulho" que continuam a sentir por Pinto da Costa, considerado um homem "que em privado ainda era mais excecional do que foi na sua vida pública, em que colecionou tantos sucessos". É ainda revelado que as cinzas do antigo presidente serão "mantidas na família", decisão já transmitida ao Cardeal D. Américo Aguiar.