Desde a chegada de Martín Anselmi ao comando técnico do FC Porto, a equipa tem sofrido mais golos do que jogos realizados com o argentino ao leme. Sete tentos consentidos em apenas seis partidas disputadas não é de todo um bom cartão de visita para uma equipa com a dimensão dos azuis e brancos.
Mudança de sistema não surtiu o efeito desejado
A mudança de sistema para o 3x4x3 parece não ter surtido o efeito desejado até ao momento. Tanto no plano defensivo como ofensivo, os dragões têm apresentado registos pouco favoráveis. Apenas em dois dos últimos seis jogos o FC Porto não sofreu golos - Maccabi Telavive e Farense (ambos 1-0) -, tendo consentido dois ou mais tentos em duas partidas - Rio Ave (2-2) e Roma (2-3).
Tiago Djaló, Nehuén Pérez e Otávio têm sido os jogadores mais utilizados no (novo) tridente defensivo dos azuis e brancos. No entanto, os números revelam que o "fado, o tango e o samba" têm difundido a "marcha... dos desalinhados". Zé Pedro e Eustáquio também já passaram por esse setor, mas o processo ainda carece de afinação.
Dragões ainda longe do título
Apesar da conquista da Supertaça, o FC Porto já ficou pelo caminho na Taça de Portugal, Taça da Liga e UEFA Europa League. Resta-lhe agora depositar todas as fichas na Liga, onde o sonho do título está cada vez mais distante, mas o segundo lugar e o pódio ainda são matematicamente possíveis. No entanto, o SC Braga vem logo atrás e parece estar em passo acelerado.
Para a receção ao Vitória de Guimarães, Martín Anselmi terá de lidar com a ausência de Nehuén Pérez, castigado, o que deve significar o regresso de Zé Pedro ao onze inicial, juntamente com Tiago Djaló e Otávio. O técnico argentino poderá ainda ter outras surpresas na manga, como a utilização de Iván Marcano ou Eustáquio no eixo da defesa.