Torcida Verde lembra «negócio dos ódios» no futebol e critica silêncio do Sporting

  1. A claque Torcida Verde criticou o «silêncio institucional» do Sporting após a morte de Pinto da Costa
  2. A Torcida Verde recusou «alimentar o maniqueísmo medieval» e «branquear o protagonismo» de Pinto da Costa
  3. A claque considerou que «a hipocrisia e o fundamentalismo são as duas faces da mesma moeda» no futebol
  4. A Torcida Verde lamentou que os adeptos sejam «manipulados como idiotas úteis» no «negócio dos ódios»

Comunicado da claque Torcida Verde


A claque Torcida Verde, ligada ao Sporting, emitiu esta quarta-feira um comunicado onde lamentou o «negócio dos ódios» que considera existir no futebol português. A Torcida Verde defendeu que o Sporting deveria ter enviado uma mensagem de condolências ao FC Porto após a morte de Pinto da Costa, antigo presidente dos dragões.

No comunicado, a claque afirma que o «silêncio institucional da estrutura profissional leonina» deu «um inopinado mediatismo ao SCP/SAD», especialmente após a recente presença do atual presidente do FC Porto nas exéquias do eterno capitão Manuel Fernandes, o que perspetivava «uma 'nova era' no relacionamento institucional entre os clubes».

Críticas à «hipocrisia e fundamentalismo» no futebol


Contudo, a Torcida Verde recusa «alimentar o maniqueísmo medieval que continua a imperar na narrativa comunicacional dos 'donos da bola', quaisquer que sejam as suas cores clubistas». A claque afirma que «jamais irá branquear o inestimável protagonismo do 'Presidente dos Presidentes'», referindo-se a Pinto da Costa, nem «o clima belicista que transformava cada deslocação à capital do Norte numa potencial batalha».

Ironicamente, a Torcida Verde lamenta que «o desaparecimento do histórico dirigente portista, parece continuar a polemizar e a alimentar a mesma narrativa dos ódios para mobilizar as hostes e, também como estratégia de poder». A claque considera que «a hipocrisia e o fundamentalismo são as duas faces da mesma moeda chamada futebol... como um negócio dos ódios, onde os adeptos são manipulados como idiotas úteis».

Candidatura «Por um Vitória maior» critica agendamento de eleições no mesmo dia de jogo da I Liga

  1. A candidatura «Por um Vitória maior» considera o agendamento um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. As eleições do Vitória Sport Clube estão marcadas para 1 de março, das 9h00 às 19h00, no mesmo dia do jogo da I Liga
  3. A lista de Luís Cirilo Carvalho exorta a direção a propor a alteração da data do jogo, para não interferir com a participação dos sócios
  4. A candidatura de Luís Cirilo Carvalho pede «uma explicação clara» dos critérios usados para este agendamento

Candidatura «Por um Vitória Maior» desagrada com jogo marcado para dia de eleições

  1. «profundo desagrado» face ao que considera ser um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. jogo marcado para 1 de março, data em que decorrem as eleições do Vitória de Guimarães
  3. votação a decorrer entre as 9h00 e as 19h00 no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense
  4. Candidatura de Luís Cirilo Carvalho «exorta a que a direção do Vitória, com o acordo do Casa Pia Atlético Clube, proponha alteração do dia do jogo»