O silêncio do Benfica e Sporting e as acusações de Francisco J. Marques à direção do FC Porto

  1. O silêncio do Benfica e Sporting sobre a morte de Jorge Nuno Pinto da Costa foi considerado «condenável» pelo FC Porto
  2. Francisco J. Marques acusa André Villas-Boas de ter espalhado «uma vergonhosa e inaceitável mentira» sobre Pinto da Costa
  3. Marques critica a «hostilidade» da atual direção do FC Porto em relação a Pinto da Costa

O falecimento do histórico presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, gerou uma onda de reações e comentários no panorama futebolístico português. Porém, o silêncio manifestado por parte do Benfica e do Sporting em relação a este acontecimento motivou um comunicado do clube do norte, considerando esse silêncio «condenável» e ilustrativo da «subalternidade» dos rivais de Lisboa perante o FC Porto.

Apesar disso, as maiores críticas parecem ter sido direcionadas pela atual direção do FC Porto, liderada por André Villas-Boas, com Francisco J. Marques a tecer duras acusações.

Acusações de Francisco J. Marques a Villas-Boas

O ex-diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, acusa Villas-Boas de ter «andado a passar para a Tânia Laranjo que Pinto da Costa tinha comprado joias com o dinheiro do FC Porto», algo que classifica como «uma vergonhosa e inaceitável mentira». Marques afirma ainda que Villas-Boas «insinuou várias vezes, direta e indiretamente, que JNPC roubou o FC Porto» e agora «veio encher a boca com palavras bonitas» no elogio fúnebre.

Para Marques, o comportamento da atual direção do FC Porto nos últimos meses, «a hostilizar JNPC desde que tomou posse, a tratá-lo mal, não cumprindo sequer o protocolo devido a um presidente honorário», foi «muito pior» do que a «lamentável atitude de Benfica e Sporting». Marques diz ter testemunhado a «desilusão» de Pinto da Costa com a «narrativa que o apresentava como alguém que não foi sério, que não se sacrificou sempre pelo FC Porto».

Críticas à auditoria e gastos da antiga direção

Quanto à auditoria que revelou gastos indevidos, Marques afirma que o dinheiro em causa era «salário puro e duro» de Pinto da Costa e dos restantes administradores, através de um modelo de «complementos salariais» (DRPs) sugerido pela Deloitte em 2010. O ex-diretor de comunicação diz que «toda a gente» que trabalhou no FC Porto metia «as faturas das férias» nessa plataforma, considerando que a atual direção está a «mentir aos sócios» ao dizer que havia gastos que «nada tinham a ver com a atividade do clube».

Defesa do legado de Pinto da Costa

Apesar de reconhecer alguns aspetos positivos da atual direção após a morte de Pinto da Costa, como o respeito pelo pedido de não irem ao funeral, Marques critica episódios como a não-convocação de Pinto da Costa para a cerimónia de hastear da bandeira do aniversário do clube, a 28 de setembro, e a rejeição de correspondência enviada para o Estádio do Dragão com o seu nome.

Marques afirma que defenderá «sempre» o legado de Pinto da Costa «com verdade, com respeito, com admiração» e que «nunca deixará de apontar o dedo a quem procurar denegrir o melhor de todos nós».

Candidatura «Por um Vitória maior» critica agendamento de eleições no mesmo dia de jogo da I Liga

  1. A candidatura «Por um Vitória maior» considera o agendamento um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. As eleições do Vitória Sport Clube estão marcadas para 1 de março, das 9h00 às 19h00, no mesmo dia do jogo da I Liga
  3. A lista de Luís Cirilo Carvalho exorta a direção a propor a alteração da data do jogo, para não interferir com a participação dos sócios
  4. A candidatura de Luís Cirilo Carvalho pede «uma explicação clara» dos critérios usados para este agendamento

Candidatura «Por um Vitória Maior» desagrada com jogo marcado para dia de eleições

  1. «profundo desagrado» face ao que considera ser um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. jogo marcado para 1 de março, data em que decorrem as eleições do Vitória de Guimarães
  3. votação a decorrer entre as 9h00 e as 19h00 no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense
  4. Candidatura de Luís Cirilo Carvalho «exorta a que a direção do Vitória, com o acordo do Casa Pia Atlético Clube, proponha alteração do dia do jogo»