Vítor Matos, de 36 anos, deixou o Liverpool no verão passado e assume agora que é o momento de ser treinador principal. Em entrevista à A BOLA, o português analisa a realidade do campeonato português, com destaque para a situação do FC Porto.
Reinvenção necessária no FC Porto
Acima de tudo é reinventarem-se. Ficou muito claro desde o início com a nova direção. Existiu e existe um conjunto de preocupações para os quais se procura encontrar soluções e quer-se conseguir construir algo para o futuro, que garanta a sustentabilidade do próprio clube, começou por dizer Vítor Matos.
O ex-adjunto de Jürgen Klopp considera que a direção atual tem uma visão vencedora e muitas pessoas que lá estão estiveram também envolvidos noutros períodos do FC Porto. Conhecem o clube, conhecem a ambição, conhecem as pessoas, conhecem a cultura. E acrescenta: O FC Porto é um clube especial quando se fala disto, a mística do clube, esta paixão, esta ambição, este profissionalismo, esta capacidade de se reinventar, capacidade também para conseguir unir as pessoas em torno de um sentimento comum.
Otimismo quanto ao futuro dos dragões
Apesar de este ano não ter corrido tão bem para os dragões, Vítor Matos acredita que há pequenas coisas que se podem construir e também ganhar, não só o resultado. Há outras coisas a ganhar em termos de cultura e em termos de identidade. Há muitas coisas a ganhar.
Só quando existe um sentimento comum entre treinador, plantel, clube e adeptos, é que a coisa... é que se consegue construir uma tempestade perfeita em termos de futebol, defende o técnico português.