Ausência de condolências dos rivais indigna Villas-Boas

  1. Ausência de condolências dos rivais indigna Villas-Boas
  2. Falta de representação dos rivais no funeral de Pinto da Costa criticada
  3. Presidente do Sporting esteve no clássico com homólogo portista
  4. Benfica também não manifestou solidariedade com Pinto da Costa

A ausência de manifestações de condolências do Benfica e Sporting pelo falecimento de Pinto da Costa, uma figura histórica do FC Porto, fez o líder portista, Villas-Boas, perceber que na capital não moram parceiros, como tanto desejava, mas sim rivais. A indignação do FC Porto com esta atitude dos clubes de Lisboa poderá abrir um novo capítulo, não necessariamente saudável, na relação entre os três grandes do futebol português.

Villas-Boas chegou a criticar a falta de representação dos rivais no funeral do antigo presidente portista, algo que era esperado numa ocasião tão marcante. «Nem uma simples nota de condolências foi enviada pelo Benfica ou Sporting, o que tornava improvável que alguém desses clubes comparecesse na cerimónia fúnebre», lamentou o treinador do FC Porto.

Ausência no clássico também criticada


Aliás, no clássico entre FC Porto e Sporting, a 7 de fevereiro, Frederico Varandas, presidente do clube leonino, esteve na tribuna do Dragão com o homólogo portista, num gesto que Villas-Boas foi criticado por considerar uma abertura destinada a normalizar as relações em nome de um bem comum, a valorização do futebol português enquanto indústria.

«Da parte do Benfica, também não há sinais de que o seu presidente, Rui Costa, se tenha incompatibilizado com o líder portista. Uma palavra de solidariedade entre presidentes seria um gesto adequado e, até, esperado, mesmo que de forma mais tradicional, como um telegrama ou uma carta, evitando assim os comentários indignos que inundaram as publicações de outros clubes que expressaram condolências», criticou Villas-Boas.

Deceção de Villas-Boas com rivalidade mesquinha


Talvez a deceção de Villas-Boas resida no facto de ter aberto um novo e decisivo capítulo na vida do FC Porto, e percebido que há coisas que nunca vão mudar. «Afinal, esta é uma Liga com uma pequenez atroz e gente mesquinha», lamentou o técnico dos dragões.