-
Pinto da Costa conquistou 2.591 troféus em 42 anos de presidência do FC Porto
-
Antigo jogador João Pinto lembrou Pinto da Costa como "uma pessoa que queria ganhar nem que fosse a feijões"
-
Paulo Futre falou da saudade de alguém que "foi mais do que um pai"
-
Pedro Santana Lopes recordou "grandes lutas, mas uma grande amizade" com Pinto da Costa
Figuras ilustres do desporto prestaram tributo a "uma lenda do futebol nacional"
A morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, o presidente honorário do FC Porto, reuniu diversas personalidades ilustres do panorama desportivo português e internacional para prestar a última homenagem a uma figura incontornável do futebol nacional. A cerimónia fúnebre na Igreja das Antas contou com a presença de antigos Presidentes da República, como Ramalho Eanes, do atual Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e de várias figuras do mundo do futebol que recordaram a figura de Pinto da Costa.
"Queria ganhar nem que fosse a feijões"
O antigo jogador João Pinto, que ergueu a Taça dos Campeões Europeus em 1987, lembrou "uma pessoa que queria ganhar nem que fosse a feijões", um lema que se traduziu em 2.591 troféus conquistados pelo FC Porto durante os 42 anos de presidência de Pinto da Costa. Outras figuras do clube, como Domingos Paciência e Deco, lamentaram "um dia triste para o FC Porto", reconhecendo o impacto que o presidente teve nas suas carreiras. Paulo Futre, por sua vez, falou da saudade de alguém que "foi mais do que um pai", pedindo uma homenagem também por parte de Benfica e Sporting, que se mantiveram em silêncio após o falecimento de Pinto da Costa.
"Um defensor do Norte e do clube que amava"
Apesar da rivalidade, houve quem soubesse separar o desportivo do pessoal, como o antigo presidente do Sporting, Pedro Santana Lopes, que recordou "grandes lutas, mas uma grande amizade", e o presidente do Sp. Braga, António Salvador, que considerou Pinto da Costa "um defensor do Norte e do clube que amava". O recém-eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, evitou a polémica, preferindo recordar "um presidente que marcou os últimos 42 anos da história do FC Porto", uma ideia partilhada pelo empresário Jorge Mendes, que o considerou "o melhor presidente da história do futebol mundial".