O legado de Pinto da Costa no FC Porto

  1. Pinto da Costa transformou o FC Porto de clube provincial em potência europeia
  2. Pinto da Costa manteve o FC Porto preso à sua visão regionalista, limitando o crescimento do clube
  3. Pinto da Costa criou um FC Porto hegemónico no futebol nacional
  4. A gestão de Pinto da Costa foi controversa, com ligações ao Apito Final e uma auditoria arrasadora

O fim da era de Jorge Nuno Pinto da Costa no comando do FC Porto, que durou 42 anos, é um marco simbólico no futebol português. Após perder as eleições presidenciais do clube em abril de 2024 para André Villas-Boas, por uma diferença esmagadora de 80 para 20, Pinto da Costa faleceu no último sábado, selando o fim de uma época emblemática do clube azul e branco.

Se a derrota eleitoral e o seu desaparecimento físico representam o fim de um ciclo, a verdade é que a influência de Pinto da Costa no futebol nacional não se extingue com a sua morte. A sua maneira de estar no futebol, que marcou décadas, vai continuar a ter repercussões no panorama desportivo português nos próximos tempos.

O Homem que Transformou o FC Porto


Quando Pinto da Costa celebrou 25 anos de presidência do FC Porto, tive oportunidade de escrever que estávamos perante o homem que tinha transformado o provinciano «Andrade», em temível «Dragão» de projeção europeia, o que significou uma alteração de paradigma, com consequências históricas. De facto, a sua liderança foi crucial para elevar o clube a patamares jamais alcançados antes.

Contudo, Pinto da Costa manteve o FC Porto, apesar da expressão internacional que ganhou, dentro das baias desse raciocínio, o que limitou a expansão natural do clube. Ao não evoluir na teorização pedrotiana que fazia da regionalização um Alfa e Ómega, Pinto da Costa acabou por circunscrever o crescimento do clube aos limites da sua própria visão.

O Dragão Hegemónico


Ainda assim, Pinto da Costa foi o mais rápido a reagir às mudanças que Abril trouxe, quer no que respeita ao fim da lei da opção, quer quanto à correlação de forças no futebol nacional, o que lhe permitiu criar um FC Porto hegemónico durante a sua longa presidência.

Essa posição de domínio, contudo, não ficou isenta de controvérsia. Pinto da Costa acabou por associar os Dragões ao Apito Final, que só não teve outras consequências por questões processuais, pela extração das escutas do processo, ou de ver os últimos dez anos da sua gestão ser postos em causa, pelo próprio FC Porto, na sequência de uma auditoria forense arrasadora.

O Legado de Pinto da Costa


Apesar das sombras, Pinto da Costa é sinónimo do sucesso desportivo do FC Porto. Sob a sua liderança, o clube conquistou inúmeros títulos nacionais e internacionais, tornando-se uma potência do futebol europeu.

Agora que a «poeira assentou», caberá à História avaliar de forma imparcial o longo consulado de Pinto da Costa no FC Porto, pesando os seus prós e contras. Será ela a ditar o veredicto sobre o legado daquele que foi, indubitavelmente, uma das figuras mais influentes do futebol português nas últimas décadas.

Candidatura «Por um Vitória maior» critica agendamento de eleições no mesmo dia de jogo da I Liga

  1. A candidatura «Por um Vitória maior» considera o agendamento um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. As eleições do Vitória Sport Clube estão marcadas para 1 de março, das 9h00 às 19h00, no mesmo dia do jogo da I Liga
  3. A lista de Luís Cirilo Carvalho exorta a direção a propor a alteração da data do jogo, para não interferir com a participação dos sócios
  4. A candidatura de Luís Cirilo Carvalho pede «uma explicação clara» dos critérios usados para este agendamento

Candidatura «Por um Vitória Maior» desagrada com jogo marcado para dia de eleições

  1. «profundo desagrado» face ao que considera ser um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. jogo marcado para 1 de março, data em que decorrem as eleições do Vitória de Guimarães
  3. votação a decorrer entre as 9h00 e as 19h00 no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense
  4. Candidatura de Luís Cirilo Carvalho «exorta a que a direção do Vitória, com o acordo do Casa Pia Atlético Clube, proponha alteração do dia do jogo»