A SAD portista está a implementar uma estratégia para impedir o Al Nassr e outros clubes interessados em Otávio de concretizarem a sua transferência. O objetivo é garantir que o negócio não seja feito pela cláusula de rescisão atual de €40 milhões, que expira em 15 de julho. Após essa data, a cláusula de Otávio aumentará para €60 milhões, uma soma considerável que fará com que o Al Nassr repense a transferência.
O Al Nassr inicialmente não estava disposto a pagar os €40 milhões exigidos, pois representaria um esforço financeiro considerável. Além disso, o clube tinha outros alvos, apesar de Otávio ser considerado prioritário. No entanto, para evitar que um clube pague a cláusula de rescisão, é necessário o pagamento integral e imediato, o que pode ser um obstáculo para o Al Nassr. O tempo necessário para concluir esse processo burocrático permitirá que a cláusula volte aos €60 milhões.
Embora o Al Nassr seja um dos clubes adquiridos pelo Fundo de Investimentos Públicos da Arábia Saudita, ainda precisa seguir os procedimentos padrão, apresentando garantias bancárias e buscando financiamento de acordo com as normas internacionais.
Uma renovação de contrato é uma possibilidade para Otávio, mas o FC Porto pode ter que apresentar uma oferta mais atraente ao jogador, mesmo que ele já seja um dos jogadores mais bem pagos do plantel, recebendo €4 milhões brutos por ano.
No entanto, a decisão de manter Otávio pode ser justificada pelo impacto positivo que ele tem tido na equipa e pelo retorno desportivo que tem proporcionado. Enquanto o futuro de Uribe e Bruno Costa pode estar em aberto, o FC Porto não está disposto a ceder Otávio facilmente.
