Pinto da Costa, o legado de um líder visionário no FC Porto

  1. Pinto da Costa entrou no FC Porto em 1976 como chefe do departamento de futebol profissional
  2. Em 1976, Pinto da Costa contratou José Maria Pedroto como treinador do FC Porto
  3. O FC Porto conquistou a Taça de Portugal em 1976, quebrando um jejum de 9 anos
  4. Pinto da Costa e Pedroto lideraram o FC Porto a 2 campeonatos nacionais em 1978 e 1979

Um ponto de viragem no FC Porto


Pinto da Costa, que faleceu este sábado aos 87 anos, deixou uma marca indelével no futebol português, especialmente no FC Porto. A sua entrada no clube em 1976 como chefe do departamento de futebol profissional marcou o início de uma era de sucesso e transformação.

Em abril de 1976, Pinto da Costa reuniu-se com José Maria Pedroto, Hernâni Gonçalves e Valentim Loureiro num café, onde foi alvo de críticas pela derrota do FC Porto. Foi nesse momento que Pinto da Costa proferiu a célebre frase: «Largos dias têm cem anos, professor». Essa noite foi um ponto de viragem, pois no dia seguinte Pinto da Costa aceitou o convite de Américo de Sá para se tornar diretor do futebol do clube.

Uma parceria decisiva


Uma das suas primeiras decisões foi contratar Pedroto como treinador, algo que teria de ser aprovado pelos sócios em Assembleia Geral, devido a uma interdição prévia do técnico. Essa parceria provou-se fundamental, pois logo nesse ano de 1976 o FC Porto conquistou a Taça de Portugal, quebrando um jejum de nove anos. Pinto da Costa fez também a sua primeira contratação, trazendo o guarda-redes Joaquim Torres do Vitória de Setúbal.

Nos anos seguintes, Pinto da Costa e Pedroto lideraram o FC Porto a novos sucessos, conquistando o campeonato nacional em 1978 e 1979. Pinto da Costa chegou mesmo a deixar um estudo para a direção de Américo de Sá, elogiando os «vastíssimos conhecimentos sobre todo e qualquer problema do futebol» de Pedroto e expressando a esperança de que o FC Porto pudesse entrar «definitivamente na alta roda do futebol europeu».

Um legado indelével


No entanto, o verão de 1980 trouxe tempos difíceis. Pinto da Costa e Pedroto acabaram por abandonar o clube, após a direção de Américo de Sá ter decidido suspender toda a equipa técnica. Pinto da Costa criticou a «falta de cobertura do Presidente» e a sua «luta contra as forças de Lisboa», deixando antever um ambiente tenso nos bastidores.

Apesar desses conflitos, o legado de Pinto da Costa no FC Porto é inegável. Ele liderou o clube a títulos nacionais e europeus, estabelecendo as bases para o futuro sucesso do clube. A sua determinação, visão estratégica e capacidade de liderança marcaram uma época decisiva na história do FC Porto.

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