Vitor Baía lamenta a morte de Pinto da Costa, "arquiteto de uma era dourada" do FC Porto

  1. Vitor Baía, uma das maiores lendas do FC Porto
  2. Pinto da Costa liderou o FC Porto durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos
  3. Pinto da Costa foi responsável pela conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades

Vitor Baía, uma das maiores lendas do FC Porto, lamentou profundamente a morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, o lendário presidente do clube que faleceu aos 87 anos, vítima de cancro.

Baía, que cumpriu 566 jogos a defender a baliza dos 'dragões', destacou o impacto de Pinto da Costa no clube e no futebol mundial. "É com profundo pesar que nos despedimos de Jorge Nuno Pinto da Costa. Sob a sua presidência, o FC Porto alcançou o topo do futebol mundial, tornando-se uma referência de excelência e sucesso", escreveu Baía nas redes sociais.

Um "líder carismático" que colocou o FC Porto "no mapa mundial"

O antigo guarda-redes, que foi vice-presidente de Pinto da Costa no último mandato, até 2024, afirmou que o ex-dirigente "não foi apenas um presidente, foi o arquiteto de uma era dourada, um líder carismático cujo impacto transcendeu fronteiras".

"A sua visão e capacidade de gestão colocaram o FC Porto no mapa mundial, e a sua ausência deixa um vazio imensurável. Que possamos honrar verdadeiramente o seu legado, retomando o caminho da excelência que ele tão brilhantemente traçou", acrescentou Baía.

Pinto da Costa, 42 anos de presidência e 2.591 títulos

Pinto da Costa, que liderou o FC Porto durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, foi responsável pela conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades, incluindo 69 no futebol sénior masculino, sete deles a nível internacional. Sob a sua presidência, o clube venceu a Taça Intercontinental, a Taça UEFA, a Liga dos Campeões e 10 campeonatos nacionais, além de seis Taças de Portugal e oito Supertaças.

O ex-dirigente tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e o seu estado de saúde agravou-se nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota para a presidência do clube frente a André Villas-Boas.