O advogado natural de Viseu, de 47 anos, Nuno Lobo, foi o primeiro delegado a comparecer no local da votação, na Cidade do Futebol, em Oeiras, 30 minutos antes das 13:00, hora a que abriram as urnas. Mostrou-se muito otimista e convicto de que será eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), afirmando que a sua lista personifica «o melhor para o futebol português».
«Estou muito otimista, venho acompanhado por muitos daqueles que são os meus apoiantes desde o início deste projeto que nasceu na base do movimento associativo. Estou muito otimista e estou convicto, plenamente convicto, de que hoje, depois das 19:00, por volta das 20:00, serei declarado o presidente da FPF», declarou Nuno Lobo.
## A melhor equipa para o futebol português
O candidato da Lista 2 não tem dúvidas de que a sua equipa é «a melhor para o futebol português, o melhor projeto, aquela que não está capturada por interesses económicos, desportivos, de votos». Relativamente à não proibição de recurso a telemóveis ou dispositivos de captura de imagens pelos delegados, Nuno Lobo admitiu que este pedido da sua candidatura se ficou a dever a alguns «relatos» de que estavam a ser solicitados a vários delegados a captura de imagens para comprovar o voto na outra candidatura.
Nesse sentido, Nuno Lobo disse acreditar na existência de «uma maioria silenciosa, que hoje fale muito alto, e no voto secreto», admitindo, antes da contagem dos votos, «um empate técnico».
## Eleição do 32.º presidente da FPF
Nuno Lobo concorre à sucessão de Fernando Gomes, que preside à FPF desde 17 dezembro de 2011, enfrentando o antigo árbitro internacional Pedro Proença, que está à frente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) há três mandatos, desde julho de 2015. O 32.º presidente da FPF será eleito por 84 delegados, 29 dos quais por inerência, incluindo os 22 líderes das associações regionais e distritais, a LPFP e outras estruturas representativas.