Após o empate (1-1) entre FC Porto e Roma, na primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa, o treinador dos dragões, Martín Anselmi, fez uma análise do encontro.
O técnico argentino começou por abordar a importância do fator casa neste tipo de competições, afirmando que "onde as equipas que defrontas são fortes, são fortes como visitadas e como visitantes". Anselmi considera que o empate "fica tudo em aberto" para a segunda mão, no Estádio Olímpico, onde os portistas terão de "ir buscar ou defender algo".
Análise do encontro
Relativamente aos cartões amarelos exibidos pelo árbitro, que levaram o treinador da Roma, Claudio Ranieri, a ficar "furioso", Anselmi considerou que "os amarelos foram corretos". O técnico do FC Porto explicou que "na primeira parte, jogou-se pouco, faltou mais ritmo" e que a Roma "também propôs algo assim", pelo que "precisávamos de mais ritmo" que "estava a ser cortado a toda a hora".
Questionado sobre a falta de paciência dos adeptos do Dragão em relação à ideia de jogo da equipa, Anselmi negou essa perceção, afirmando que "quando fazemos um passe para trás, é com o objetivo de encontrarmos uma vantagem à frente". O treinador explicou que "jogar com calma e paciência não significa jogar sem ritmo" e que pretendem "impor muito ritmo" e "ter velocidade na circulação, mas com paciência para sair".
Elogios a Pepê e Diogo Costa
Anselmi abordou ainda a saída de Rodrigo Mora, considerando que "era um bom momento para fazê-lo descansar" e elogiou a entrada de Pepê, que "entrou bem" e "pode assumir tranquilamente o jogo". O técnico portista destacou também o papel de Diogo Costa no lance do golo da Roma, afirmando que "gosto que a equipa consiga jogar rápido e aproveitar vantagens" e que "não quer fazer um golo com 20 passes".
