«Não posso permitir que uma equipa que treino não seja competitiva»
O treinador do FC Porto, Martín Anselmi, projetou o confronto com a Roma, da primeira mão do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga Europa. O técnico argentino destacou a competitividade e profissionalismo do grupo de jogadores que comanda, afirmando que não pode permitir que a sua equipa não seja competitiva.
«Gostei da competitividade da equipa. Vou sempre destacar isso. O FC Porto tem de ser competitivo até ao fim em todos os jogos. Também por aí a celebração, foi a recompensa por termos sido competitivos até ao último minuto. A mim, só gera boas sensações. Não posso permitir que uma equipa que treino não seja competitiva», começou por dizer Anselmi.
«Para um treinador, isso é impagável»
O treinador do FC Porto elogiou o profissionalismo e entusiasmo dos seus jogadores, afirmando que é «impagável» trabalhar com um grupo que está sempre disposto a melhorar. «Estou muito feliz com o nível de profissionalismo, de entusiasmo, com a energia, intensidade, vontade de aprender que os jogadores têm. Comentámos com o staff, com a equipa técnica, os profissionais que temos à disposição, sempre dispostos a serem melhores. Para um treinador, isso é impagável. Que seja o grupo a convidar-te a melhorar. É muito importante», referiu.
«Enfrentar Ranieri é motivo de orgulho e motivação»
Quanto ao confronto com a Roma, Anselmi disse sentir-se orgulhoso por enfrentar Claudio Ranieri, um treinador com um vasto currículo. «Enfrentar Ranieri é motivo de orgulho e motivação. Quando tinha 12 anos via o Valência dele pela televisão. É um treinador que viveu tudo e tem muito currículo. Ter a possibilidade de estar cara a cara com ele é um orgulho, sem dúvidas. É um treinador super inteligente, que vai saber como enfrentar o jogo», afirmou.
«Vivo as coisas como sou e não me escondo atrás de nada»
Questionado sobre a celebração do golo marcado ao Sporting, Anselmi assumiu que vive as coisas como é e não se esconde atrás de nada. «A celebração de um golo é o que cada um sente nesse momento e a mim saiu celebrar assim. Estávamos em casa, com os nossos adeptos. Significava voltar ao jogo. Foi a recompensa do esforço da equipa. O resto... fica à interpretação de cada um. Vivo as coisas como sou e não me escondo atrás de nada. Desde que os portistas gostem, para mim está tudo bem», afirmou.