Pinto da Costa reage à auditoria: "Deixámos um plantel avaliado em 167 milhões"

  1. Deixámos um plantel avaliado em 167 milhões
  2. Concretizámos parcerias com a Ithaka envolvendo 65 milhões
  3. Entregámos um estádio, pavilhão, centro de treinos e museu integralmente pagos
  4. Auditoria movida por interesses ocultos, segundo Pinto da Costa

Jorge Nuno Pinto da Costa, o histórico presidente do FC Porto, quebrou o silêncio e enviou um comunicado ao diário desportivo 'O Jogo' onde reage aos resultados da recente auditoria forense feita aos últimos dez anos de administração do clube.

O antigo presidente refutou as críticas feitas à anterior administração do clube, nomeadamente no que diz respeito à situação financeira deixada.

## Investimentos e encaixes milionários

"Uma das mensagens que mais insistentemente se faz passar, é a de que a administração a que presidi apenas deixou 8 mil euros aos seus sucessores, ficando o clube estrangulado e sem soluções para o futuro. Nada de mais falso, como agora se tornou evidente. Investimos e valorizámos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros. Concretizámos novas parcerias, nomeadamente com a Ithaka, envolvendo a atribuição de uma verba de 65 milhões de euros", afirmou Pinto da Costa.

O presidente honorário do clube mencionou ainda outros feitos da sua administração, como a qualificação do FC Porto para o novo Mundial de Clubes e a entrega de um estádio, pavilhão, centro de treinos e formação e um museu integralmente pagos.

## Críticas à auditoria forense

Pinto da Costa criticou também as conclusões da auditoria forense, considerando que foram "ao encontro do que quem as encomendou pretendia, lançando-se uma série de informações descontextualizadas". O antigo dirigente portista defendeu ainda a sua política de transferências de jogadores, afirmando que "a importância das comissões no sucesso de negócios que têm impacto desportivo não muda através de operações de cosmética".

Por fim, Pinto da Costa concluiu com o desejo de que "a investigação prossiga para que possa apurar-se se o tão relevante valor referido pela auditoria como indevido se verifica, assumindo-se então as consequências que daí advêm".

Miguel Moreira justifica contratos com a Questão Flexível no Benfica

  1. Miguel Moreira é antigo diretor-financeiro do Benfica e arguido no processo Saco Azul.
  2. Foi questionado sobre contratos com a empresa Questão Flexível, de José Bernardes (outro arguido).
  3. Alguns contratos foram feitos com a Benfica Estádio e outros com a Benfica SAD sem razão clara.
  4. O critério de preço e duração dos contratos foi fixado por José Bernardes e incluía alta disponibilidade.