O ex-presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, reagiu a recentes críticas sobre a sua administração do clube, incluindo conclusões de uma auditoria forense às contas do FC Porto.
Em comunicado, Pinto da Costa afirmou que «o silêncio deixa de ser uma opção numa altura em que se torna por demais evidente o objetivo de denegrir o caráter, o trabalho e o legado de quem dedicou longos anos ao serviço do clube».
O antigo dirigente portista teceu duras críticas à atual direção do FC Porto, liderada por André Villas-Boas. Defendeu que «as contas foram sempre auditadas pelas maiores empresas internacionais, inclusive pela agora autora da auditoria forense, sem nunca algo ter sido assinalado de irregular». Alegou ainda que o recurso a despesas de representação aprovadas pela Comissão de Vencimentos «não são de agora» e que o atual presidente do Conselho Fiscal, Angelino Ferreira, «também assim procedeu» quando era administrador financeiro da SAD.
Quanto à acusação de terem ficado apenas 8 mil euros nas contas do clube na sua saída, Pinto da Costa afirma que «Nada de mais falso». Argumenta que «Investimos e valorizamos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros» e que a parceria com a Ithaka rendeu 65 milhões de euros. Acrescenta ainda que «Deixámos um estádio e um pavilhão integralmente pagos e um museu de última geração».
