Nascidos com apenas algumas semanas de diferença, os jovens estrelas Rodrigo Mora e Geovany Quenda protagonizaram uma das melhores exibições individuais da 21.ª jornada da Liga. Amigos de longa data pela sua ligação à Seleção, os dois jogadores da geração de 2007 - Mora nasceu a 5 de maio e Quenda a 30 de abril - destacaram-se no clássico entre FC Porto e Sporting.
Com uma atuação de elevado nível, os dois jogadores mostraram o seu talento no relvado do Dragão, provando serem peças incontornáveis nos respetivos plantéis.
Quenda, um «verdadeiro pesadelo» para a defesa portista
No Dragão, Quenda foi um «verdadeiro pesadelo para a defesa portista», nas palavras de um analista. O extremo do Sporting acumulou combinações, assistiu o golo de Fresneda, protagonizou a melhor oportunidade da segunda parte e ainda se envolveu no momento de discórdia já nos descontos. Com 50 toques na bola, 15 passes certos em 27 tentados, três cruzamentos (um deles para o 0-1), quatro dribles e seis duelos ganhos, Quenda teve uma atuação de elevado nível.
«O Quenda foi simplesmente brilhante. Deu um grande contributo para a vitória do Sporting neste clássico», afirmou o treinador Rúben Amorim no final da partida.
Mora, o jogador «mais interventivo» da equipa da casa
Por seu lado, Rodrigo Mora também se destacou no meio-campo do FC Porto. O médio portista contabilizou 52 toques, 25 passes certos em 30 tentados, mas não conseguiu a mesma eficácia nos três cruzamentos que tentou, vencendo apenas dois duelos e driblar por uma vez.
«Apesar de acanhado quando os adeptos exigiam mais ousadia no remate, Mora foi o jogador mais interventivo da equipa da casa», como salientou o treinador Anselmi no final do jogo. O jovem médio leva três golos e três assistências em 19 jogos esta temporada, a par de cinco encontros e um golo pela equipa B.