Novo rumo para o FC Porto após décadas sob a liderança de Pinto da Costa

  1. Após mais de 4 décadas de liderança de Pinto da Costa, FC Porto tem nova direção
  2. Objetivo é reposicionar o clube no topo do futebol nacional e internacional
  3. Situação financeira da SAD apresenta prejuízo de 21 milhões e passivo de 520 milhões

Decorridos cerca de 10 meses desde as eleições mais participadas da história do FC Porto, o clube atravessa uma fase de transição. Após mais de quatro décadas de uma liderança marcante sob Jorge Nuno Pinto da Costa, os sócios entenderam ser o momento de promover uma profunda renovação dos órgãos sociais, demonstrando a vitalidade da centenária instituição.

O FC Porto vive, assim, um período de ajustamento entre uma realidade praticamente inalterada nos últimos 15-20 anos e o início de funções de uma nova equipa diretiva, que se propõe reorganizar e modernizar o funcionamento interno do clube, tanto na dimensão desportiva como na vertente financeira.

Reposicionar o FC Porto no topo


«Reposicionar o FC Porto no topo do quadro competitivo, nacional e internacional, é um caminho longo que vai requerer tempo», afirma o presidente André Villas-Boas. «Assegurar o equilíbrio entre o desempenho desportivo e o rigor orçamental, vendendo ativos importantes para manter a solvabilidade da SAD, é o principal desafio da direção.»

O ponto de partida é conhecido: na última temporada, a SAD encerrou o exercício com prejuízos de 21 milhões de euros, um passivo consolidado de 520 milhões e capitais próprios negativos de 113 milhões, indicadores do estrangulamento financeiro que a instituição enfrenta.

Saneamento financeiro


Para fazer face a obrigações de curto e médio prazo, a administração da SAD desbloqueou um financiamento de 115 milhões através de uma oferta privada de obrigações nos EUA, a que se somou um empréstimo obrigacionista de 20 milhões a três anos.

«Recentemente, uma auditoria forense sobre os últimos 10 anos de gestão trouxe à luz algumas decisões que, no mínimo, aparentam discutível legalidade. Identificados os responsáveis, foram tomadas as diligências necessárias, informando os sócios e remetendo os indícios às autoridades judiciárias», esclarece Villas-Boas.

Modernização e reorganização


«Virada esta página, a expetativa dos sócios é que o FC Porto prossiga o trajeto de modernização e reorganização operacional, assente em elevados padrões de exigência, tanto nos procedimentos internos como nas relações com os diferentes stakeholders», afirma o líder portista.

«O clube deve reafirmar-se como um grande clube na dimensão desportiva, com ambição e sede de vitórias, mas também como um referencial no plano ético e dos princípios, dignificando os valores fundacionais e contribuindo para a credibilização da área de negócio do futebol.»

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