Apesar do empate do FC Porto na última jornada da Liga, frente ao Rio Ave (2-2), Beto, antigo guarda-redes dos dragões e do Sporting, defende que a «imprevisibilidade» vai ser a palavra-chave para o clássico que está marcado para a próxima sexta-feira no Estádio do Dragão.
Fatores de imprevisibilidade
Este clássico vai ser imprevisível por todos os ingredientes. O FC Porto fez muitas alterações, desde treinador, métodos de trabalho, jogadores, tática. Acredito que imprevisibilidade é a palavra certa. O Sporting, por outro lado, passou já a fase atribulada. O Rui Borges estabilizou, impôs as suas ideias, impressão digital. Denota-se a estabilidade na equipa. Ainda assim, tem tido contrariedades, com lesões, frisou Beto.
O ex-jogador, que representou os dois clubes entre 1995 e 2011, salientou ainda a necessidade de ambas as equipas terem que vencer para se manterem na perseguição dos seus objetivos. O FC Porto está «completamente proibido de perder pontos» para não aumentar a diferença para o Sporting, que lidera a classificação.
Ausência de favorito declarado
Para o FC Porto é obrigatório vencer se não quiser aumentar o fosso para o primeiro lugar. Por isso, há muitos ingredientes que tornam este jogo imprevisível. Acredito na estabilidade do Sporting e no sangue novo do FC Porto. Falta é perceber se a equipa vai conseguir assimilar, em tão pouco tempo, as ideias do novo treinador, explicou Beto.
Apesar de todos estes fatores, o antigo guarda-redes recusa-se a atribuir favoritismo a uma das equipas. Não entrego favoritismo a ninguém porque o fator Dragão é sempre motivador para o FC Porto. Com aquele ambiente, os jogadores superam-se, admitiu.