Após a venda milionária de Galeno ao Al Ahli, o FC Porto parece estar mais desafogado financeiramente. No entanto, a cúpula do futebol portista, composta por André Villas-Boas, Zubizarreta e Jorge Costa, não tem qualquer intenção de deixar Nico González sair nos últimos dias da janela de transferências.
Valor da cláusula recusado
Segundo informações recolhidas, o presidente do FC Porto tem remetido os ingleses do Manchester City para o valor da cláusula de rescisão do jogador, fixada nos 60 milhões de euros. Apesar da capacidade financeira do grupo empresarial a que pertence, o City ainda não se mostrou disposto a chegar a esse patamar, não tendo apresentado uma proposta formal até ao momento.
Embora haja conversas entre todas as partes envolvidas - FC Porto, City e o empresário Jorge Mendes -, o jornalista Fabrizio Romano avança que os citizens apenas querem despender uma verba ligeiramente acima dos 40 milhões de euros. Este valor mais do que duplica a última avaliação de Nico González no portal "Transfermarkt", que o apontava em 18 milhões de euros, mas continua a ser pouco atrativo para o FC Porto.
40% das mais-valias para o Barcelona
Isto porque, apesar de deter 100% dos direitos económicos do internacional sub-21 espanhol, a sociedade azul e branca terá de entregar 40% das mais-valias geradas por qualquer negócio ao Barcelona, como ficou acordado em 2023, quando pagou 8,4 milhões de euros ao clube da Catalunha para contratar o jogador. Este detalhe reduziria largamente a margem de lucro dos portistas, que ainda perderiam um jogador nuclear para o desempenho desportivo da equipa.
Perante este cenário, o FC Porto movimentou-se nas últimas semanas no sentido de obter informações sobre possíveis alvos para o meio-campo. Uma eventual saída de Nico González só apressaria esse processo de procura por reforços.