Numa longa intervenção na rede X, Francisco J. Marques detalhou várias situações relacionadas com o caso de violência doméstica em que está envolvido. Uma dessas situações envolveu a alegação de que teria violado o email da sua ex-companheira, que é jornalista na agência Lusa. No entanto, Marques afirmou que nunca cometeu esse crime e que nunca foi contactado pela PJ sobre o assunto.
O diretor de comunicação do FC Porto questionou por que o Ministério Público não verificou essa informação junto da PJ: "O que seria normal ter feito o Ministério Público do Porto em sede de investigação? Simples, perguntar à PJ se aquilo era verdade, se alguma vez tinham informado a minha ex-companheira, suposta vítima, de que o Francisco J. Marques lhe tinha violado o email. Se a resposta fosse afirmativa havia uma boa prova contra mim, se a resposta fosse negativa havia uma boa razão para proceder contra ela, por inventar factos falsos para incriminar o ex-companheiro." No entanto, segundo Marques, a procuradora responsável pelo caso considerou a alegação como verdadeira sem verificar a informação com a PJ.
Para esclarecer a situação, Marques enviou um ofício para a PJ através do seu advogado, Nuno Brandão, que também o defende no caso dos emails. A resposta da PJ foi de que nunca houve qualquer registo ou queixa sobre a violação do email da ex-companheira de Marques.
Esta revelação põe em causa a credibilidade da alegação e levanta questões sobre a possibilidade de ter sido inventada para incriminar Marques. A falta de verificação da informação por parte do Ministério Público também suscita dúvidas sobre a imparcialidade do processo.
Francisco J. Marques concluiu a sua intervenção afirmando: "Assim ruiu a história de que o homem dos emails do Benfica tinha violado o email da mulher. Inacreditável, mas verdade. Inaceitável, mas muito útil a certa gente e a certo modo de pensar."