Registo desfavorável, mas confiança mantém-se
A Seleção Nacional de andebol portuguesa entra hoje em ação no main round do Mundial de 2025, a decorrer na Noruega, Dinamarca e Croácia. O primeiro adversário será a Suécia, uma equipa que os portugueses apenas conseguiram vencer uma vez em jogos oficiais, num histórico de 7 vitórias suecas e 1 portuguesa.
Apesar deste registo desfavorável, o capitão da equipa das 'quinas', Rui Silva, mostra-se confiante na capacidade da sua equipa para discutir o resultado com qualquer adversário. «O histórico não é bom, mas já os vencemos e sabemos e acreditamos que podemos voltar a fazê-lo. Independentemente do adversário que temos pela frente, acreditamos que podemos discutir o resultado. Não será diferente com a Suécia», afirmou o central do FC Porto.
Mentalidade positiva e crença de que podem vencer qualquer oponente
Esta mentalidade positiva e a crença de que podem vencer qualquer oponente tem sido construída ao longo dos últimos anos, de acordo com Rui Silva. «Como País, creio, e como grupo, de certeza, fomos construindo e cimentando a ideia de que podemos vencer qualquer adversário, não entramos com o histórico em campo e sabemos que temos a nossa oportunidade. Por isso, estamos dispostos e prontos para tudo», revelou o jogador.
Confiança após vitória sobre a Noruega
A Seleção Nacional chegou ao main round depois de ter vencido com naturalidade os Estados Unidos, com mais dificuldade o Brasil e com uma ótima lição de resiliência a Noruega, a jogar em casa. «Com esta vitória frente à Noruega, entramos mais confiantes porque temos quatro pontos, conquistados em casa do adversário. Mas já fizemos outros grandes resultados, em outras situações, e não podemos ficar iludidos. Temos de seguir em frente, com os pés bem assentes na terra», avisou Rui Silva.
Ausências não abalam o capitão
As ausências de Miguel Martins, suspenso por doping, e Alexandre Cavalcanti, lesionado, também mereceram palavras de conforto do capitão. «Causa sempre sentimos ambíguos. Estamos a falar de atletas que estão connosco há muitos anos, que lutaram para chegar a este momento, causa um sentimento de tristeza, claro. Mas infelizmente o desporto é mesmo assim e tem um lado bom, numa perspetiva diferente, é que as ausências permitem que apareçam outros valores, no nosso caso igualmente excelentes jogadores, que podem encaixar-se no grupo e acrescentar coisas novas. É o nosso caso», rematou Rui Silva.