Após a divulgação da auditoria forense realizada à gestão do FC Porto na última década, uma pergunta se impõe: o que acontece agora? Como pode o clube ser ressarcido pelos danos sofridos? E até que ponto haverá responsabilizações individuais por esta «história sórdida»?
A auditoria revelou números preocupantes, que explicam o clima de intimidação preparado para a Assembleia Geral de novembro de 2023. Os dados apresentados abrem a porta para a compreensão dos ataques a figuras como André Villas-Boas e Vítor Bruno, através de resultados menos conseguidos da equipa de futebol.
## O Ressarcimento e a Responsabilização
Parece claro que estamos perante casos que lesaram o FC Porto, tanto por ação como por omissão. Houve atos praticados que causaram danos, mas também a «impossibilidade de investir o dinheiro» de forma adequada. Com tantos «rabos de palha» envolvidos, entende-se a tentativa desesperada de impedir que a «caixa de Pandora fosse aberta».
A atual administração do FC Porto comprometeu-se a «adotar as medidas necessárias para minimizar ou mitigar os impactos negativos, procurar o ressarcimento sempre que tal for possível, e prosseguir a colaboração com a justiça nos processos em curso». Isto sugere que a «Operação Pretoriano» poderá deixar de ser a única diligência da Justiça no passado do clube.
## A Visão dos Sócios
Os sócios do FC Porto, que há muito intuíam que algo estava «podre no reino azul-e-branco», agora têm a certeza de que a sua escolha pela mudança de gestão estava correta. No entanto, a procissão ainda está a sair do adro no que toca à responsabilização, e os próximos capítulos desta história poderão levar a situação para outro patamar.