Após a derrota do FC Porto frente ao Nacional da Madeira, que impediu a equipa de se isolar na liderança do campeonato, gerou-se uma forte onda de contestação em torno do treinador Vítor Bruno. No entanto, a Administração do clube, presidida por André Villas-Boas, mantém a sua confiança no técnico e não o deixa cair.
Houve naturalmente grande deceção na cúpula do FC Porto com o resultado na Choupana, mas o que mais intrigou os responsáveis portistas foi a fraca exibição da equipa, principalmente na primeira parte, com um futebol "inócuo, sem identidade e sem a determinação necessária para um jogo que poderia ter dado o primeiro lugar".
Presidente do FC Porto mantém apoio a Vítor Bruno
Apesar deste cenário desolador, André Villas-Boas "continua a acreditar que Vítor Bruno se insere no projeto idealizado para esta temporada". No entanto, o presidente do FC Porto "tem consciência de que a crítica já o abrange também diretamente". Segundo informações, Villas-Boas "deve dirigir-se esta semana ao grupo de trabalho no Olival, numa conversa que servirá de alerta para o que não está a ser devidamente feito dentro de campo".
Os adeptos ficaram "frustrados com mais um falhanço do FC Porto no campeonato", não aproveitando os deslizes do Sporting e do Benfica. Com tanta "impaciência no seio azul e branco", o próximo jogo com o Gil Vicente, que se afigura complicado, "será importante para tentar dar um pontapé na crise".
Reforços em janeiro
A Administração do clube "está atenta a todos os pormenores e irá ao mercado para tentar reforçar o plantel liderado por Vítor Bruno em posições específicas, nomeadamente no ataque, onde não há neste momento um extremo que possa causar desequilíbrios pelos dois flancos". No entanto, a "precária situação financeira do clube não permite grandes investimentos", pelo que as contratações "dependerão de eventuais vendas de jogadores". De momento, Vítor Bruno "continua seguro no Dragão", mas a "pressão sobre ele e a SAD aumenta a cada dia".