A FIFA esclareceu, esta quinta-feira, as partes envolvidas, entre as quais a SAD do FC Porto, sobre os motivos pelas quais deu razão aos portistas e impediram a inscrição, e respetiva transferência internacional, do jovem extremo, de 16 anos, Cardoso Varela, na Croácia.
O Organismo que tutela o futebol mundial considera «suspeito o facto de o pai do jovem atleta se ter mudado repentinamente para a Croácia para trabalhar - apontando que este não era próximo do filho e jogador desde 2021 -, assim como o facto de um jovem promissor como este se transferir para um modesto clube amador da 3ª divisão croata». A FIFA aponta que este seria um «clube ponte» e apontou que casos semelhantes ao de Cardoso Varela foram recentemente adotados por outros indivíduos, por forma a tentar ganhar financeiramente com a carreira dos mesmos.
Confirma-se, assim, a «vitória» portista neste caso, que se arrastava desde o verão passado. Recorde-se que Cardoso Varela participou no último Campeonato da Europa de Sub-17- onde deu nas vistas- e não compareceu posteriormente nas reuniões agendadas pelo FC Porto, que desconhecia o paradeiro do jovem, com vista à renovação do contrato que unia as duas partes.
