Em novembro, Sandra Madureira, mulher de Fernando Madureira e arguida na 'Operação Pretoriano', registou a marca 'Curva Pinto da Costa' no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O pedido, feito no dia 21 de novembro, aguarda aprovação, com data limite até 4 de fevereiro de 2025.
A 'Curva Pinto da Costa' é um grupo de apoio ao FC Porto que se constituiu em 2013 e vende diversos artigos de merchandising alusivos ao antigo presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa. De acordo com uma publicação no Facebook de Lipinho Ferreira, membro dos Super Dragões que rendeu Fernando Madureira quando este foi detido, a 'Curva Pinto da Costa' visa «honrar os valores que foram passados do grande presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, um grupo de Super Dragões de seu nome Curva Pinto da Costa!».
Celebrações do 87º aniversário de Pinto da Costa
Nas celebrações do 87.º aniversário de Pinto da Costa, a 'Curva PC' deflagrou uma chuva de fogo de artifício à porta de casa do ex-presidente do FC Porto.
Medidas de coação na 'Operação Pretoriano'
Este movimento pode constituir um problema para Sandra Madureira, uma vez que entre as medidas de coação aplicadas no âmbito do processo 'Operação Pretoriano' está a proibição de contactar com quaisquer elementos da atual direção dos Super Dragões. Aliás, a 'Curva Pinto da Costa' vinca não ser um movimento dissidente dos SD, afirmando em comunicado publicado a 8 de dezembro que «a Curva Pinto da Costa não é constituída por dissidentes de grupos ou claques».
Este pedido de registo da marca surge num momento em que o movimento 'Curva Pinto da Costa' também denunciou a proibição de entrada de tarjas no estádio do FC Porto.
