O atual treinador do Khimki, Franc Artiga, faz uma viagem pelas primeiríssimas imagens e impressões emprestadas pelo médio Nico González ao chegar a Barcelona. «Tinha 12 anos, começou logo a competir com os maiores, participando em campeonatos de gerações acima. Não por ser fisicamente mais desenvolvido, era pelas qualidade e entendimento. Não devia nada aos mais velhos e, por isso, superou com facilidade todos os filtros, avançando de categoria», nota Artiga, acrescentando: «Aos 16 anos, teve um salto físico e ganhou outro destaque. Via-se ainda a personalidade séria, madura mas também atrevida. Ganhou também pelo ambiente familiar, uma família obcecada com futebol, para o Nico eram 24 horas à volta do jogo. Ficou rapidamente seguro de si mesmo», elogia.
«O caminho não era fácil para ele por ser filho de um futebolista famoso, que foi uma referência em Espanha na sua época. Ele sentiu essa pressão e lutou para realizar os seus sonhos. Espero que tenha uma trajetória cumprida, que passe pela seleção espanhola, porque esse é um dos seus objetivos. Há jogadores que têm de trabalhar muito a nível emocional para chegarem onde querem. Ele fez isso, competiu cada dia melhor. Vai ser um jogador importante na história no FC Porto e no futebol europeu», garante Artiga.