Regresso com percalços superados
O regresso de Fábio Vieira ao FC Porto não começou da melhor forma, muito por conta da lesão muscular sofrida pelo criativo no início de setembro. Pouco mais de três meses depois, o cenário mudou significativamente e o camisola 10 dos dragões tem mostrado que a saída do Arsenal, a título de empréstimo, foi o passo certo na carreira.
Números impressionantes
Os números deixam pouca margem para dúvidas: Fábio já participou em 16 jogos na época em curso, tantos quanto os que somou na temporada transata, marcada por problemas físicos, ainda ao serviço do emblema londrino. No entanto, no que a minutos em campo diz respeito, a atual campanha (888') já superou em larga escala a anterior - 470', contabilizando apenas a equipa principal dos "gunners".
Impacto na equipa
A juntar à prova do reencontro do médio-ofensivo com a regularidade que lhe tem faltado desde que, em 2022, rumou à Premier League, surge o envolvimento do jogador na manobra atacante portista. Anteontem, frente ao Estrela da Amadora, Fábio Vieira fez a segunda assistência esta temporada, ao oferecer o 1-0 a Nico González. Juntando os dois passes decisivos aos dois golos que anotou contra Anderlecht e Casa Pia, o número 10 do FC Porto conta quatro participações diretas em golo, precisamente o número total de 2023/24.
Futuro incerto
Atento aos bons sinais deixados pelo criativo de 24 anos está o Arsenal, clube com o qual Fábio Vieira tem contrato até junho de 2027. A cedência ao FC Porto é válida até ao final da temporada - Mundial de Clubes incluído - e, até lá, Vítor Bruno espera extrair a melhor versão do jogador formado no Olival. As indicações recentes apontam nesse sentido e, do lado do treinador, a utilização de Fábio continuará sem reservas. Quanto ao futuro, é sabido que o acordo firmado entre o FC Porto e os "gunners" não contempla qualquer opção de compra. Mesmo que a SAD manifeste o desejo de manter Fábio para lá do final da época, os valores salariais e de uma eventual transferência deverão ser proibitivos, pelo que teriam de ser o Arsenal e o próprio jogador a baixarem as exigências nesses itens.