O encontro entre o FC Porto e o Estrela da Amadora, da 14ª jornada da Liga portuguesa, ficou marcado por uma confusão no túnel do Estádio do Dragão após o apito final.
Segundo o treinador do Estrela da Amadora, José Faria, «houve uma série de empurrões» e «uma confusão enorme» no túnel de saída do relvado, com a presença do árbitro Miguel Nogueira e de «pessoas que não estiveram no jogo», incluindo o presidente do FC Porto, André Villas-Boas.
## Versão do treinador do Estrela da Amadora
Faria, que foi expulso nos minutos finais da partida, contou que foi «surpreendido» com a confusão no túnel, após ter visto o final do jogo numa sala anexa. «Não sei como começaram, porque não estava lá nesse momento, mas não tenho porque não acreditar no que me disseram. O Estrela da Amadora não veio aqui para tentar arranjar confusão. Tentámos fazer o nosso melhor», afirmou.
O técnico do Estrela da Amadora pediu que «quem de direito» assuma a responsabilidade pelo que aconteceu, acreditando que as imagens das câmaras de videovigilância do estádio poderão ajudar a esclarecer os incidentes. «Penso que existem câmaras, não me compete comentar o que aconteceu. Mas também não posso dizer que não aconteceu nada. Houve uma confusão em que estavam presentes o árbitro e pessoas que não estiveram no jogo», revelou.
## Versão do FC Porto
Segundo o jornal «A Bola», André Villas-Boas também esteve presente no túnel, depois de se ter deslocado até lá para falar com responsáveis do Estrela da Amadora, alegadamente descontente com o comportamento de alguns dirigentes da equipa visitante para com os apanha-bolas do Estádio do Dragão.
A Lusa tentou contactar fontes do FC Porto sobre a versão exposta por José Faria, mas não obteve resposta até ao momento.