Eustáquio, a voz de comando no FC Porto

  1. Eustáquio é subcapitão na seleção do Canadá e já assumiu o papel de líder principal em várias ocasiões
  2. Eustáquio soma 12 titularidades em 19 jogos e marcou golos decisivos contra o Moreirense e a Lazio
  3. Eustáquio fez a primeira assistência na final da Supertaça ganha ao Sporting
  4. Eustáquio está em plena forma e a liderar com autoridade, colocando o treinador Vítor Bruno perante uma decisão complexa

Um líder emergente


A liderança é um traço inato em Eustáquio, mas poucos poderiam prever, no início da época, que o médio assumiria um papel tão preponderante para mitigar a ausência de uma referência incontornável como Pepe, tanto no relvado como no balneário do FC Porto. Apesar de a braçadeira de capitão estar no braço de Diogo Costa, a «voz de comando, dentro e fora de campo, pertence ao luso-canadiano», como afirma Vítor Bruno.

O lote de capitães do FC Porto é composto, para além de Diogo Costa e Eustáquio, por Marcano, Alan Varela e Cláudio Ramos. Na seleção do Canadá, Eustáquio já é subcapitão e, em várias ocasiões, «assumiu o papel de líder principal, demonstrando a sua maturidade», de acordo com Vítor Bruno.

Uma afirmação incontestável


A temporada de Eustáquio tem sido de afirmação. O médio soma 12 titularidades em 19 jogos, com golos decisivos, como o que marcou ao Moreirense na vitória por 2-0 na Taça da Liga, e outro frente à Lazio, na derrota por 2-1 na Liga Europa. Frente ao Midtjylland, «destacou-se novamente, ao somar a sua segunda assistência da época, um passe certeiro para Namaso».

A primeira assistência aconteceu na final da Supertaça ganha ao Sporting, em Aveiro, numa jogada que resultou no golo de Nico González, apenas três minutos após Eustáquio entrar em campo para substituir Marko Grujic.

Uma peça fulcral


Castigado frente ao Midtjylland, o Nico falhou o seu primeiro jogo da época, mas o regresso ao onze na receção ao Estrela da Amadora é praticamente garantido. A disputa pelo lugar de segundo pivô promete ser intensa. Alan Varela, que «teve uma atuação apagada contra os dinamarqueses e tem exibido sinais de desgaste em outros encontros, poderá perder espaço, apesar de ser um jogador importante».

Por outro lado, Eustáquio, «em plena forma e a liderar com autoridade, coloca Vítor Bruno perante decisão complexa: encontrar o equilíbrio perfeito para o coletivo». A época ainda é longa, mas uma coisa é certa: «Eustáquio está a consolidar-se como uma peça fulcral no FC Porto, tanto pela sua qualidade como pela sua capacidade de liderança».