FC Porto repudia comportamentos violentos de adeptos após empate em Famalicão

  1. Adeptos insultaram e ameaçaram jogadores, equipa técnica e jornalistas
  2. SAD confia em Vítor Bruno e não vê razões para apontar o dedo aos jogadores
  3. Clube colabora com as autoridades para identificar os «indivíduos desordeiros»
  4. Adeptos vaiaram e insultaram Vítor Bruno e outros dirigentes
  5. Clima de contestação manteve-se à saída da equipa

Adeptos insultaram e ameaçaram jogadores, equipa técnica e jornalistas


O FC Porto condenou «com toda a veemência» os «insultos, ameaças, comportamentos violentos e tentativas de agressão» protagonizados por alguns adeptos direcionados aos seus jogadores, equipa técnica e jornalistas do Porto Canal, após o empate (1-1) frente ao Famalicão.


De acordo com o comunicado divulgado pelo clube, os incidentes tiveram lugar tanto no exterior do Estádio Municipal de Famalicão, onde a equipa de reportagem do canal do clube foi «intimidada, insultada e expulsa» da Casa do FC Porto, como já no interior do recinto, onde o Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA), Frederik Mello, também foi «alvo de ameaças e insultos».

SAD confia em Vítor Bruno e não vê razões para apontar o dedo aos jogadores


A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) liderada por André Villas-Boas, segundo apurou O JOGO, mantém a «total confiança» em Vítor Bruno e está «ao lado dos jogadores», a quem não encontra «razões para apontar o dedo» neste encontro.


A estrutura considera que «não faltou atitude» e que «pouco há a apontar à exibição da equipa», admitindo que o empate se deveu a «outros fatores», pelo que não aceita a forma como alguns adeptos se manifestaram.

Clube colabora com as autoridades para identificar os «indivíduos desordeiros»


Nesse sentido, no documento divulgado, os dragões assumem estar a «colaborar com as autoridades policiais» para a «identificação dos responsáveis pelos comportamentos que considera inapropriados» e, «apuradas as responsabilidades, tomará as medidas consequentes», esperando que as autoridades recorram «a todos os meios possíveis para identificar os indivíduos em causa» para que, posteriormente, a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) possa avançar para a sua exclusão de qualquer espetáculo desportivo.

Adeptos vaiaram e insultaram Vítor Bruno e outros dirigentes


Segundo o relato do jornal, o «principal foco de contestação» aconteceu quando a equipa, com Samu, Nico, Cláudio Ramos e Eustáquio à cabeça, se aproximou dos adeptos que estiveram em Famalicão para agradecer o seu apoio. «Rapidamente, as poucas palmas se transformaram num coro de insultos e assobios, maioritariamente dirigidos a Vítor Bruno».


A certa altura, o treinador mandou os jogadores embora e deu ele próprio «os peito às balas» junto das claques. Foi nessa altura que «voaram alguns objetos para o relvado, com uma garrafa de água a passar muito perto do técnico». De imediato, Fábio Vieira pediu calma aos portistas que também dirigiram alguns insultos ao diretor do futebol profissional, Jorge Costa, e a André Villas-Boas.

Clima de contestação manteve-se à saída da equipa


O clima de contestação continuou junto do autocarro, à saída da equipa de Famalicão, e só teve o epílogo já depois da meia-noite quando a comitiva chegou ao Dragão, onde foi esperada por uma dezena de adeptos que voltaram a pedir a Vítor Bruno para se demitir, algo que não está sequer a ser equacionado nesta fase.


Até porque na quinta-feira há jogo importante para a Liga Europa frente ao Midtjylland.

Sporting em queda livre após saída de Rúben Amorim

  1. Sporting sofreu 4 derrotas seguidas após a saída de Rúben Amorim, algo que só acontecera mais 2 vezes na história do clube
  2. Após a goleada por 6-0 ao Amarante, surgiram desaires com Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge
  3. Jornal espanhol AS diz que o Sporting sente a falta de Amorim e perdeu a oportunidade de lutar pelo top-8 na Champions
  4. Jogador Viktor Gyökeres lamentou que adeptos tenham atirado tocha na equipa

Época com mais golos desde 2000/01 na Liga dos Campeões

  1. Em 2019/2020, a média subiu ligeiramente de 3,20 para 3,24
  2. A média mais baixa aconteceu em 2005/2006, com apenas 2,28 golos por partida
  3. Máximo de jogos na época foi em 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003, com 157
  4. Recorde de golos é 449 em 2000/2001