Dragões procuram regressar aos triunfos após quatro jogos sem vencer

O FC Porto enfrenta um momento delicado da temporada, com quatro jogos consecutivos sem vencer, entre derrotas e empates. Neste cenário, a receção ao Casa Pia, na 12ª jornada da Liga, assume uma importância vital para os azuis e brancos, que procuram retomar o rumo certo na luta pelo título.

Vítor Bruno, treinador interino do FC Porto após a saída de Sérgio Conceição, não poderá contar com Alan Varela, suspenso por acumulação de cartões amarelos. Esta ausência pode obrigar a algumas alterações no onze inicial, com Nico Gaitán a recuar para o miolo do terreno, ao lado de Eustáquio, e Fábio Vieira a assumir um papel mais ofensivo.

Casa Pia, sensação da Liga, chega ao Dragão com apenas uma derrota

Do lado do Casa Pia, a equipa treinada por Filipe Martins chega a este encontro com apenas uma derrota em 10 jogos disputados, um registo impressionante que lhe valeu a subida surpreendente à liderança da Liga. Sem quaisquer baixas no plantel, o Casa Pia pode apresentar-se na máxima força no Estádio do Dragão, com o objetivo de somar mais três pontos e manter-se no topo da classificação.

Críticas aos resultados europeus e eliminação na Taça de Portugal

«As deslocações a equipas belgas como o Bayern de Munique ou o Real Madrid criam sempre muitas mossas no FC Porto», ironizou o benfiquista Mauro Xavier, numa alusão aos recentes resultados negativos da equipa portista a nível europeu. De facto, o FC Porto empatou com o Club Brugge e perdeu com o Bayern de Munique na Liga dos Campeões, resultados que têm contribuído para o descontentamento dos adeptos azuis e brancos.

Além dos tropeços europeus, o FC Porto também foi eliminado da Taça de Portugal, ao perder em Moreira de Cónegos. Nesse jogo, o Benfica empatou no mesmo estádio, com um «penálti aos 90+7' caído do céu», como ironizou Mauro Xavier.

A crise de resultados nos dragões tem deixado os adeptos portistas descontentes, com algumas figuras históricas do clube a pedirem que não se volte aos tempos em que «o Benfica ganhava quatro campeonatos» e os azuis e brancos eram campeões «ao fim de 18 anos».