Vítor Bruno procura o equilíbrio perfeito para a crise do FC Porto

  1. Vítor Bruno ajustou a equipa num 4-3-3 mais declarado
  2. Samu marcou apenas 1 golo nos últimos 6 jogos
  3. Equipa perdeu a dinâmica de construção a 3 com Francisco Moura
  4. Presidente diz que há «espaço e tempo para trabalhar»

O empate do FC Porto no reduto do Anderlecht, onde finalmente conseguiu marcar golos e evitar a derrota, mostra que Vítor Bruno está a tentar encontrar o equilíbrio entre a necessidade de recuperar as dinâmicas positivas do início da época e a urgência de resolver os problemas persistentes da equipa.

O treinador interino azul e branco sabe que está a caminhar no arame e, para evitar que a queda seja grande, precisa encontrar o equilíbrio certo. «Felizmente para ele, há espaço e tempo para trabalhar», garantiu o presidente André Villas-Boas, que não foi propriamente fiel às suas palavras quando apareceu à porta da garagem do Dragão conversar com um grupo de adeptos, e não quererá agora renunciar à coerência com o treinador.

Ajustes táticos e a questão de Samu


No jogo na Bélgica, Vítor Bruno ajustou a equipa num 4-3-3 mais declarado, que promove o trio Varela-Eustáquio-Nico em simultâneo, e que até pode servir Fábio Vieira. No entanto, este sistema levanta dúvidas quanto ao apoio a Samu, uma vez que o perfil de Galeno, que foi o melhor em campo, pode não ser propriamente beneficiado, e Samu arrisca ficar numa certa solidão, tendo em conta que marcou apenas um golo nos últimos seis jogos.

Os erros defensivos justificam muito da crise portista, mas não dizem tudo. É preciso olhar também para a produção ofensiva, e perceber aquilo que se foi perdendo, como a dinâmica interessante de construção a três, puxando Francisco Moura para junto dos centrais, com Galeno aberto à esquerda e o lateral direito projetado do outro lado, com muita gente a criar linhas de passe por dentro. Menos gente na frente e menor influência dos laterais prejudica a forma como Samu é alimentado.

Espaço e tempo para Vítor Bruno trabalhar


Vítor Bruno sabe que está a caminhar no arame e, para evitar que a queda seja grande, precisa encontrar o equilíbrio certo. «Felizmente para ele, há espaço e tempo para trabalhar», garantiu o presidente André Villas-Boas, que não foi propriamente fiel às suas palavras quando apareceu à porta da garagem do Dragão conversar com um grupo de adeptos, e não quererá agora renunciar à coerência com o treinador.

Selecionador norueguês elogia ascensão de Schjelderup no Benfica

  1. O selecionador da Noruega, Stale Solbakken, elogiou a ascensão de Andreas Schjelderup no Benfica
  2. Solbakken acompanhou os últimos jogos de Schjelderup e ficou impressionado com o seu desempenho
  3. O técnico considera que Schjelderup «provou que pode lidar com o nível» das principais competições portuguesas
  4. Solbakken elogiou o «sentido de baliza», a «técnica para controlar a bola» e a atitude de aprendizagem de Schjelderup